Publicado 10/11/2024 08:00 | Atualizado 11/11/2024 10:27
Nome importante no título da Copa do Brasil de 2013, Carlos Eduardo relembra a campanha do Fla e projeta a decisão deste domingo. O ex-meia, que também atuou no Atlético-MG, seleção brasileira e outras equipes no Brasil, pendurou as chuteiras no ano passado no futebol boliviano.
Publicidade"Foi uma temporada em que não estávamos muito bem no Brasileirão, mas foi um ano especial por conta da Copa do Brasil. Tínhamos um plantel forte, no entanto, tivemos alguns problemas, que prejudicaram um pouco o elenco", lembra.
Entre altos e baixos, o Flamengo eliminou o Remo na primeira fase dos mata-matas. Depois, passou pelo Campinense e pelo ASA. No primeiro jogo das oitavas de final, Carlos Eduardo marcou o seu único gol com o manto. E foi muito importante. Ainda sob o comando de Mano Menezes, o Fla foi derrotado pelo Cruzeiro por 2 a 1, em Minas. Na volta, no Maraca, Elias fez o gol da vitória por 1 a 0, que garantiu a classificação rubro-negra pelo critério de gol marcado fora de casa.
"Meu gol ajudou na classificação. E foi após este jogo que passamos a ter certeza de que iríamos ser campeões. A torcida nos abraçou e ficamos bem fortes", conta. Nas quartas de final, já com Jayme de Almeida como treinador, o Flamengo derrotou o Botafogo com o placar agregado de 5 a 1. Na semifinal, o clube carioca venceu o Goiás duas vezes, ambas por 2 a 1. Já na decisão, fora de casa, empatou com o Athletico Paranaense por 1 a 1 e ganhou no Maracanã por 2 a 0.
"Particularmente, eu não tive um bom começo, mas o importante é que consegui ajudar. Quando eu fui substituído na final, a torcida gritou o meu nome. Foi uma sensação única. Um momento de muita felicidade. Tenho um carinho muito grande pelo Flamengo, um clube que me abraçou e me deu moral."
Mengão mais perto do título
Ao longo de sua carreira, Cadu acumulou passagens por Grêmio, seu clube de formação, Hoffenheim, da Alemanha, Rubin Kazan, da Rússia, Atlético-MG, Vitória, Paraná, Coritiba, Juventude, Brasiliense e Jorge Wilstermann. No Rubro-Negro, o ex-meia atuou 49 vezes. Conhecendo os dois clubes que entram em campo neste domingo, ele também comentou sobre esta grande decisão.
"Acredito que o Flamengo tem um placar legal. Tem um time bem cascudo. Os jogadores que estão ali não sentem pressão, a bola não queima. Por outro lado, o gol no final deu uma esperança ao Galo. A torcida vai empurrar com o grito de "Eu acredito". Tem o Hulk, com quem joguei na seleção brasileira, tem o Paulinho e Scarpa, que podem decidir, mas vejo o Flamengo com uma porcentagem mínima na frente para levantar essa taça", conclui Carlos Eduardo, que foi campeão mineiro pelo Galo.
Aos 37 anos, ele conta que tirou a licença de treinador sub-23 e pode seguir no futebol nos próximos anos. "Saí muito cedo de casa e agora estou curtindo um pouco a minha família, jogando futevôlei, estou em um momento de transição. Estou pensando no que fazer, mas o futebol é a minha vida", contou o ex-jogador, que vive no litoral do Rio Grande do Sul.
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