Publicado 30/11/2022 19:11
Rio - O jornalista Marcos Uchôa foi o convidado do podcast Bulldog Show, apresentado por Tuka Carvalho e Vivy Tenório, na noite da última terça-feira. Durante a entrevista, o ex-repórter da TV Globo disse que a seleção brasileira tem grandes chances de ganhar o Hexa na Copa do Mundo e admitiu que Neymar é o melhor jogador da equipe.
"Estou bastante otimista, mas é claro que esse otimismo será mais real o quanto mais cedo o Neymar voltar a jogar. A gente notou a diferença da seleção sem o Neymar. Ele é o nosso grande jogador. É claro que ele não jogou esse último jogo contra a Suíça, a gente viu as dificuldades que existem sem ele e não vai jogar o próximo [jogo] até porque não tem muito sentido, o Brasil já está classificado, então dá mais uns dias para ele se recuperar. Mas agora quando ele voltar e como ele vai voltar, com que nível de confiança, como ele vai estar se sentindo com o pé direito dele, é uma incógnita. O fato é que nessa Copa do Mundo não tem nenhuma seleção bem. O Brasil tem muito talento e temos uma boa chance de ganhar por causa disso. E repito, com Neymar é bem mais fácil", disse o jornalista.
Recentemente, Uchôa fez uma postagem comparando a liderança de Neymar e Lionel Messi. Ele usou uma foto do jogador brasileiro sendo abraçado por Richarlison - autor dos dois gols do Brasil na vitória sobre a Sérvia - e uma de Messi mais entusiasmado abraçando o autor do segundo gol da Argentina diante do México, Enzo Fernandez.
"Que camisa 10, que líder, que pessoa você ia preferir ao seu lado? Alguém que compartilha sua alegria? Ou alguém que tem inveja dela?" escreveu o jornalista.
"Que camisa 10, que líder, que pessoa você ia preferir ao seu lado? Alguém que compartilha sua alegria? Ou alguém que tem inveja dela?" escreveu o jornalista.
No podcast, Uchôa falou sobre as críticas que Neymar vem enfrentando durante a sua carreira.
"Teria ajudado o próprio Neymar se quando ele tivesse entrado na seleção ainda tivesse jogando o Kaká, o Ronaldinho Gaúcho, o próprio Adriano, que tinha idade para isso mas que por razões diversas já não estava na seleção. Então, quando o Neymar entra na seleção ele já é o dono do time, no sentido de qualidade, inevitavelmente era ele. Não é muito bom você já entrar se sentindo o máximo, porque é bom você aprender onde você está pisando antes de você ser o cara. Nesse time agora, você tem outros jogadores, o Vinícius Júnior, Rafinha, o Paquetá que viram o Neymar na época em que eram muito novinhos, tem o Neymar como o grande ídolo e tem uma reverência em relação a isso. E às vezes existe essa coisa de querer dar a bola para o dono do time ao invés de você mesmo ter a confiança e fazer o que você acha que deveria fazer. Isso também acontece em outras seleções. É muita responsabilidade", analisou Uchôa, que acrescentou:
"Eu acho que as críticas que se fazem ao Neymar fora do campo elas são em partes compreensíveis. Como brasileiros, temos uma cultura de festa, uma cultura de prazer, de se divertir e é muito difícil para um jogador de futebol, que tem tudo, em termos de dinheiro, de oportunidades, de festas e de convites, você se privar disso no auge da sua juventude. É muito louco você esperar isso de uma pessoa. O Neymar de fato curte a vida e isso cobra um preço físico e que isso influi nas atuações dele".
"Teria ajudado o próprio Neymar se quando ele tivesse entrado na seleção ainda tivesse jogando o Kaká, o Ronaldinho Gaúcho, o próprio Adriano, que tinha idade para isso mas que por razões diversas já não estava na seleção. Então, quando o Neymar entra na seleção ele já é o dono do time, no sentido de qualidade, inevitavelmente era ele. Não é muito bom você já entrar se sentindo o máximo, porque é bom você aprender onde você está pisando antes de você ser o cara. Nesse time agora, você tem outros jogadores, o Vinícius Júnior, Rafinha, o Paquetá que viram o Neymar na época em que eram muito novinhos, tem o Neymar como o grande ídolo e tem uma reverência em relação a isso. E às vezes existe essa coisa de querer dar a bola para o dono do time ao invés de você mesmo ter a confiança e fazer o que você acha que deveria fazer. Isso também acontece em outras seleções. É muita responsabilidade", analisou Uchôa, que acrescentou:
"Eu acho que as críticas que se fazem ao Neymar fora do campo elas são em partes compreensíveis. Como brasileiros, temos uma cultura de festa, uma cultura de prazer, de se divertir e é muito difícil para um jogador de futebol, que tem tudo, em termos de dinheiro, de oportunidades, de festas e de convites, você se privar disso no auge da sua juventude. É muito louco você esperar isso de uma pessoa. O Neymar de fato curte a vida e isso cobra um preço físico e que isso influi nas atuações dele".
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