Lionel ScaloniAFP
Publicado 30/11/2022 20:32 | Atualizado 30/11/2022 20:33
O técnico Lionel Scaloni freou a empolgação após a vitória sobre a Polônia por 2 a 0, que classificou a Argentina para as oitavas de final da Copa do Mundo. Na coletiva de imprensa, o treinador manteve os pés no chão e disse que a Albiceleste não é uma das favoritas ao título. Ainda assim, por outro lado, ele garantiu que a seleção argentina é um time difícil e que irá à luta na competição.  
"Fizemos um bom jogo e temos de continuar. Não somos candidatos nem favoritos, continuamos os mesmos. Somos uma equipe difícil e vamos à luta. É totalmente errado pensar que vamos ser campeões por vencer hoje, não é adequado", ressaltou o treinador.
Durante a entrevista, Scaloni também fez questão de exaltar os jogadores. O treinador destacou a dificuldade de enfrentar uma seleção que poderia avançar de fase tanto com a vitória quanto com o empate e afirmou que o grupo interpretou bem a partida. 
"Estamos satisfeitos, o contexto não foi fácil. Tínhamos de jogar e vencer uma equipe que se valia de dois resultados (para avançar às oitavas). Isso dificultou muito o jogo e penso que o interpretamos bem. Os jogadores fizeram um jogo muito bom e completo", disse Scaloni.
 
Scaloni também falou sobre a situação de Di María. O camisa 11, conforme explicou o técnico, foi substituído no segundo tempo por precaução.  
"Preferimos tirar o Ángel (Di María) porque o quadríceps dele ficou duro, e não vale a pena continuar com chances de se machucar", esclareceu o técnico .
Em tempo: a Argentina volta a campo no próximo sábado, às 16h (de Brasília), para enfrentar a Austrália no Ahmad Bin Ali Stadium. Quem avançar, enfrentará o vencedor do confronto entre Holanda e Estados Unidos nas quartas de final.
"Na Copa do Mundo são todos difíceis. A Arábia Saudita nos venceu e ninguém esperava. Engana-se quem pensa que a Austrália vai ser fácil porque não demonstrou ser. Tem que valorizar o rival, mas jogando como hoje vamos complicar e, no final, o resultado pode ser o que esperamos", analisou Scaloni.
Publicidade
Leia mais