Publicado 10/12/2022 13:56
No duelo entre o melhor ataque a a defesa menos vazada, quem se deu bem foi Marrocos, que mais uma vez não sofreu gol e fez história no Estádio Al Thumama. Ao vencer Portugal por 1 a 0, neste sábado (10) com um gol de En-Nesyri, tornou-se a primeira seleção africana a chegar à semifinal de Copa do Mundo em 22 edições.
Agora, Marrocos espera o vencedor de Inglaterra e França, que jogam neste sábado, para buscar uma vaga na final da Copa do Mundo, na quarta-feira (14), às 16h (de Brasília). Já Portugal, que tinha 12 gols no torneio, amarga uma eliminação com a sua melhor geração e viu um apagado Cristiano Ronaldo, que mais uma vez começou na reserva, despedir-se do torneio aos 37 anos de maneira melancólica.
Bola na trave e gol de Marrocos
Assim como a Espanha, nas oitavas de final, Portugal teve enorme dificuldade de entrar na área de Marrocos com a bola rolando. Tanto que as melhores chances foram em uma jogada de bola parada, que Bono espalmou cabeçada de João Félix e em chutes de fora da área, como o de Bruno Fernandes que bateu no travessão.
A maior diferença é que Marrocos, desta vez, não ficou preso à troca de passes espanhola e encontrou os espaços para atacar Portugal nos contra-ataques. O problema nas finalizações novamente se fez presente, só que a deficiência adversária nas bolas pelo alto resolveu: o goleiro Diogo Costa saiu mal em cruzamento e permitiu a En-Nesyri fazer o gol de cabeça, aos 41 minutos de jogo.
Cristiano Ronaldo em campo
Atrás no placar, Portugal voltou no intervalo com o mesmo time e o técnico Fernando Santos esperou apenas cinco minutos para colocar Cristiano Ronaldo na tentativa de furar o bloqueio marroquino. Antes, Marrocos quase ampliou em outro cruzamento na área, mas desta vez Diogo Costa salvou em dois lances com El Yamiq.
Com o craque português em campo, sobrou espaço para outros companheiros, como Gonçalo Ramos, que sozinho na área, cabeceou para fora. Bruno Fernandes também chegou perto em um chute para fora. Só que Cristiano Ronaldo não conseguiu fazer a diferença, com exceção de um passe para João Félix, que parou em grande defesa de Bono, e um chute já nos acréscimos, defendido pelo goleiro.
E Marrocos fechou-se por completo, dificultando ainda mais Portugal. Cheddira ainda foi expulso no fim e Aboukhlal perdeu chance inacreditável de matar o jogo. Menos mal que esses lances não atrapalharam o momento histórico da seleção africana.
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