Publicado 25/07/2022 15:48
Na rodada deste final de semana, uma partida me chamou bastante atenção por conta de uma sequência de fatos. Fluminense e Red Bull Bragantino se enfrentaram no Estádio Raulino de Oliveira em Volta Redonda, pela 19ª rodada do Campeonato Brasileiro, com vitória do Tricolor pelo placar de 2 a 1. Após o final da primeira etapa, o VAR foi desativado por falta de energia, voltando a operar já nos minutos finais do jogo, antes, portanto, dos dois lances cruciais envolvendo a arbitragem comandada por André Luiz de Freitas Castro (GO), um árbitro com experiência suficiente para agir e proteger a boa prática do futebol: O cartão amarelo aplicado no atleta Felipe Melo, que mereceu ser expulso e o cartão vermelho no jogador Marrony, também do Fluminense.
Aos 38 minutos do segundo tempo, Felipe Melo deu uma entrada forte de carrinho num atleta Helinho do Bragantino, gerando uma discussão em campo. Na jogada, apesar de ter havido o ponto de contato, houve força, intensidade, impacto na partida, que são características suficientes para uma expulsão. Passados 15 minutos, já nos acréscimos, Marrony, do Fluminense, cometeu falta por trás em Jadson do Bragantino, também provocando um princípio de confusão, porém neste lance o árbitro expulsou o atleta do time carioca.
A pergunta que fica é: Qual o motivo da não expulsão do Felipe Melo?! Porque o lance não atendeu todos os conceitos para se caracterizar o cartão vermelho ou porque o árbitro entendeu que o maior conceito seria não criar um problema sendo rigoroso?!
Não podemos esquecer que tentar ou dar uma entrada faltosa num adversário, ambas são requisitos para uma expulsão. No caso do Marrony, o jogo já estava nos acréscimos e o comodismo facilitou a tomada de decisão. Porém, no lance do Felipe Melo, houve omissão por parte do André Luiz de Freitas Castro, que deveria ter expulsado o jogador do Fluminense e feito valer a regra do jogo.
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