Publicado 27/10/2022 13:19
A partida entre Flamengo e Santos, vencida pelos cariocas por 3 a 2, na última terça-feira, no Maracanã, foi mais uma vez marcada por polêmica envolvendo a arbitragem. Tudo isso por conta de um roteiro já repetitivo e que eu venho destacando frequentemente aqui na coluna: Os árbitros estão abrindo mão de sua tomada de decisão em campo e se escondendo atrás do VAR!
Na partida, o árbitro goiano André Luiz de Freitas Castro não marcou dois pênaltis bastante questionados, um a favor do Flamengo e outro contra o rubro-negro. O lance a favor do Santos foi muito enfatizado pela diretoria do clube, pois houve uma infração cometida pelo Matheusinho em cima do Camacho, nos acréscimos do primeiro tempo. A falta foi clara e o árbitro tinha total condições de marcar tal infração, pois estava bem posicionado e tinha uma visão clara, estando próximo ao lance. O que se esperava era que ele colocasse em prática aquilo que sempre é dito e com convicção em sua decisão. Ele tinha que ter dado o pênalti, pois foi indiscutível.
Mais uma vez o árbitro abriu mão da sua decisão de campo, esperando a ação do VAR. Aí fica um jogo de empurra, pois ele não decide em campo, o VAR não quer interferir e quando interfere, o faz de forma equivocada, analisando o jogo de uma forma fria. Com isso, entram os jogadores vindo de partidas anteriores tendo supostos erros, naturalmente trazendo todo o cenário para lances em outros jogos. O instrumento VAR tem que ser utilizado com a menor interferência e maior acerto, principalmente se entender que houve um erro, pois ele veio para isso, impedir que haja injustiças, ai sim ele entra em ação. Mas a decisão principal deve ser do árbitro em campo.
À medida que acontecem as sucessivas falhas, entra em cena o presidente de clube pedindo afastamento de um árbitro, o que eu acho muito perigoso. Não é simplesmente uma questão de afastar, treinar e voltar. Não! Ele acaba indo para a "geladeira", pois além de ter errado, o presidente de clube foi lá pedir. Isso é muito complicado. Espero que os árbitros tenham equilíbrio em suas tomadas de decisões e façam valer a decisão de campo.
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