Há tempos destaco aqui na coluna o calendário cheio de jogos e compromissos por conta da pandemia do coronavírus. A necessidade de acelerar o calendário devido à paralisação tem afetado diretamente atletas e o trabalho dos times do futebol brasileiro e mundial. E o Flamengo vai sentir isso na pele no mês de outubro. O time de Domènec Torrent vai atuar em nove oportunidades com intervalos de dois, três ou, no máximo, quatro dias. Por quê? O Rubro-Negro entra em campo pelo Campeonato Brasileiro contra o Athletico-PR, amanhã, depois pega Sport, Vasco, Goiás, Bragantino e Corinthians pela mesma competição. A partir daí, entram Junior Barranquilla, pela Libertadores, Inter, também pelo Brasileiro, e o mês 10 é finalizado contra o Furacão, mas pela Copa do Brasil. Pelo menos grande parte dos jogadores afetados pela covid-19 já estará recuperada e uma coisa é certa: precisando, a molecada do Fla dá conta do recado. Mostrou isso nas últimas partidas e, com mais dois ou três mais experientes, segue sendo um time completamente favorito em qualquer partida que jogar nos territórios da América do Sul.

O Botafogo está contratando o atacante Kelvin, que passou recentemente por Fluminense e Vasco. Em ambos os times ele não jogou nada. Nada. A última vez que fez mais de um gol na temporada foi atuando pelo São Paulo, em 2016, quando marcou três vezes. O Botafogo tem uma vitória no Campeonato Brasileiro, perdeu Luis Henrique para o futebol francês e trouxe o Kelvin, que estava no Avaí, atuando na Série B. Vão tentar explicar isso de todas as formas e eu simplesmente não vou entender. Mas vou dar parabéns ao Márcio Bitencourt, empresário do atleta. Esse foi muito bem na negociação.