Relacionamentos desgastados minam Flamengo

Há muitos dias já se sabe que o relacionamento entre Jorge Sampaoli e a maioria dos jogadores rubro-negros não é dos melhores. Mas não é só o relacionamento de Sampaoli com o grupo de atletas que está azedado.

A diretoria do Flamengo a muito tempo não tem entrada para cobrar e ordenar aos jogadores sobre situações do dia-a-dia no clube. Antes da chegada de Sampaoli, ainda com Dorival Jr. e Vitor Pereira, o elenco já impunha suas vontades, como horário de treinos, folgas, entre outras situações de seus cotidianos.

Entretanto com a chegada do treinador argentino muitas coisas mudaram. O treinador, por exemplo, exige treinar sempre que possível na parte da manhã, para entre outras coisas, possa observar a alimentação diurna dos atletas. Essa situação irritou o grupo, que ao reclamar com Marcos Braz, ouviu do dirigente que nada poderia fazer, pois se tratava do treinador do "homem" - se referindo ao presidente Rodolfo Landim.

Alguns jogadores levaram isso a Landim, que ficou extremamente chateado com Braz e a partir dali, começou um lento, mas consistente afastamento de Braz e Landim.

Braz vem ficando cada vez mais isolado e sem poder no Flamengo. E ficou tão perceptível, que jogadores que antes eram leais ao vice-presidente rubro-negro, passaram a olha-lo com desdém.

Gabriel foi um dos que antes, tinha bom relacionamento com o dirigente e que agora mal olha na cara de Braz. Aliás boa parte do elenco só se dirige a Marcos Braz por educação e quando necessário. Braz vai cada vez menos no Ninho do Urubu e apenas Bruno Spindel ainda mantém bom relacionamento com o dirigente.

Não fossem os votos que Braz traz consigo, Landim já o teria exonerado. 

Enquanto isso, o Flamengo está as vésperas de um jogo importante contra o Botafogo e as finais da Copa do Brasil.

Resta a torcida rubro-negra torcer, para que os jogadores consigam superar a falta de comando e vençam os jogos que ainda faltam. Do contrário, a crise só irá aumentar.