Marcos BrazGilvan de Souza/Flamengo
Publicado 31/08/2023 11:27 | Atualizado 31/08/2023 17:52
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O Flamengo vive dias tensos, tanto no futebol do clube, quanto nos bastidores políticos. Com a proximidade das eleições, os grupos políticos começam a se organizar e a se fortalecerem para tentar interromper o projeto de governança que está instalado no Flamengo desde 2018, quando Landim foi eleito pela primeira vez, presidente do clube.
Naquela época inclusive, Rodolfo Landim garantia ficar como presidente em apenas um único mandato. O tempo passou, Landim mudou de ideia e o mandatário rubro-negro já está em seu segundo mandato.
Agora Landim não pode mais se candidatar, mas é imprescindível fazer o seu sucessor ao fim de 2024. E por isso, alianças são costuradas, a fim de se formar uma base forte e sólida suficiente, que não impeça o sucesso da continuidade do grupo a frente do Flamengo.
O problema é que essas alianças, muitas vezes, são forjadas em cima de desejos e propósitos pessoais, que podem por muitas vezes impedir a evolução de um departamento, ou impedir a troca de profissionais.
A ideia do conselho de futebol do clube em se contratar um diretor de futebol por exemplo, foi muito bem aceita pelo presidente Rodolfo Landim. Entretanto isso diminuiria ainda mais os poderes do atual vice-presidente de futebol do clube e por isso, Landim deve ser obrigado a desistir de tal ideia.
Marcos Braz carrega consigo o trunfo de alguns importantes votos, que podem fazer a diferença na eleição do próximo presidente do Flamengo e por isso, tem voz ativa e forte dentro das decisões políticas do grupo ao qual hoje serve.
Braz não aceita deixar o comando da vice presidência de futebol e tampouco aceita dividir ou perder ainda mais poderes dentro do seu departamento.
O recado já foi mandado a Landim que sabe que para continuar tendo o apoio dos eleitores de Braz, precisa deixar o vereador carioca numa posição confortável. Do contrário, Landim e seus aliados podem ter que se esforçar bem mais para conseguirem se manter pelo próximo triênio no clube.
Enquanto isso, o futebol se afoga no meio de todo esse jogo político.
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