Publicado 24/02/2024 06:00 | Atualizado 24/02/2024 08:57
Parte da torcida do Flamengo está convencida de que o técnico Tite, atual treinador do Mengão, é um treinador retranqueiro, de futebol feio e de score baixo.
Fomos atrás da história de Adenor Leonardo Bacchi, o Tite, para saber se essa história de retranqueiro é mesmo o que mais define o atual treinador rubro-negro.
Tite foi um bom volante na década de 80, que fez sua carreira em clubes de menor expressão, como Caxias, Portuguesa Santista e Esportivo de Bento Gonçalves. Sua ascensão como jogador foi em 89, quando jogou no time do Guarani ao lado do zagueiro Ricardo Rocha, campeão da Copa do Mundo de 1994, Boiadeiro e Evair.
Fomos atrás da história de Adenor Leonardo Bacchi, o Tite, para saber se essa história de retranqueiro é mesmo o que mais define o atual treinador rubro-negro.
Tite foi um bom volante na década de 80, que fez sua carreira em clubes de menor expressão, como Caxias, Portuguesa Santista e Esportivo de Bento Gonçalves. Sua ascensão como jogador foi em 89, quando jogou no time do Guarani ao lado do zagueiro Ricardo Rocha, campeão da Copa do Mundo de 1994, Boiadeiro e Evair.
Encerrou sua carreira como jogador aos 28 anos em virtude de uma série de lesões no joelho, chegando a perder a mobilidade de uma das pernas.
Apenas um ano depois, em 1990, Tite assume o Garibaldi, do Rio Grande do Sul, como treinador. Passou por Caxias, Veranópolis, Ypiranga, Juventude, retornou ao Caxias, até que em 2001 chegou à equipe do Grêmio.
Entre 2001 e 2003, foram 29 jogos, 15 vitórias, 6 empates e 8 derrotas, com 53 gols marcados e 36 gols sofridos. Tite então teve uma média de 1,82 gols por jogo. No Grêmio, foi campeão da Copa do Brasil.
Sua estreia pelo Corinthians foi no dia 30 de maio de 2004, três dias após assumir o elenco corintiano na vaga deixada por Oswaldo de Oliveira. O jogo foi contra o São Paulo, onde buscou o empate contra a equipe tricolor.
Desde a sua estreia na equipe corintiana, foram 378 jogos, com 196 vitórias, 110 empates e 72 derrotas, com 536 gols marcados e 284 gols sofridos. Tendo um aproveitamento de 61% e com média de 1,42 gols por jogo. No Corinthians, Tite foi campeão brasileiro em 2011 e 2015, da Libertadores 2012, do Mundial de Clubes da FIFA em 2012, do Paulistão 2013 e Recopa Sul-Americana em 2013.
2005 foi um dos piores anos da carreira do técnico rubro-negro. Ao assumir o Atlético-MG, fez 16 jogos, com apenas 3 vitórias, 3 empates e incríveis 10 derrotas. Tite chegou a pedir demissão duas vezes, sendo a última após o jogo contra o Paysandu no Mineirão, a equipe mineira empatou por 2 a 2 e Tite não suportou. Alguns jogos depois, o Atlético foi rebaixado pela primeira vez em sua história, sob o comando de Lori Sandri. A média de gols marcados desta equipe foi de 1,37 gols por jogo.
Em 2006, o treinador rubro-negro assumiu o Palmeiras e fez 20 jogos, com 8 vitórias, 5 empates e 7 derrotas. Com 32 gols marcados, Adenor teve média de 1,6 gols por jogo.
Tite teve sua passagem interrompida no Corinthians e, em 2009, assumiu a equipe do Internacional de Porto Alegre. Por lá, foram 75 jogos, 33 vitórias, 19 empates e 23 derrotas. A equipe colorada marcou 109 gols e sofreu 86. A média de gols pelo Inter foi de 1,45 gols por jogo. O treinador ainda venceu a Copa Sul-Americana pelo clube gaúcho.
Já em 2015, de volta ao Corinthians, foram 50 jogos, com 29 vitórias, 11 empates e 10 derrotas, com 86 gols marcados, totalizando 1,72 gols de média por jogo e 42 gols sofridos.
Em junho de 2016, Tite assume a seleção brasileira no lugar de Dunga. Sua passagem pelo escrete canarinho somou 6 anos, 2 participações em Copa do Mundo, com 81% de aproveitamento. Foram 81 jogos, 61 vitórias, 13 empates e apenas 7 derrotas, 180 gols marcados e 37 gols sofridos. A média de gols na seleção brasileira foi de 2,22 gols marcados por jogo.
Pela seleção, ainda conquistou a Copa América de 2019.
Foi com a seleção brasileira a melhor média de gols do treinador rubro-negro. Por clubes, foi no Grêmio que teve seu ataque mais poderoso, com uma média de 1,82 gols por jogo.
O Atlético-MG, que contava com Fábio Baiano e tinha o ataque formado por Marques e Luís Mário, foi o clube de menor média de gols na carreira do treinador gaúcho. Pela equipe mineira, Tite teve apenas 1,37 gols de média por jogo.
Na média, Adenor Bacchi tem 1,64 gols de média por jogo.
Em comparação com os outros treinadores contratados na gestão Rodolfo Landim, Tite é o 5º treinador com melhor média de gols por jogo na carreira.
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