Publicado 16/04/2024 06:08
Na última semana o Flamengo se reuniu com o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, para conversar a respeito de transferir o potencial construtivo da Gávea para o Gasômetro, para a construção do seu estádio. O deputado federal Pedro Paulo, o vice-presidente geral do Flamengo Rodrigo Dunshee e o atual presidente do clube Rodolfo Landim ouviram de Eduardo Paes a promessa de que se o Flamengo adquirir o terreno, terá a liberação da Prefeitura para conseguir as licenças necessárias para a construção de seu estádio.
Entretanto, esta reunião resolveu apenas um dos muitos problemas que o Flamengo ainda terá que vencer.
O Flamengo ainda trabalha na materialização do projeto para poder mostrar a Caixa Econômica Federal, que é quem detém a gestão do terreno, numa reunião que ainda não tem data marcada para acontecer, como e qual é a ideia exata do Flamengo para o estádio e para as redondezas. O Flamengo já sabe, porém, que o sonho de ter um estádio para 100 mil pessoas está praticamente descartado. Pelo potencial estudado na região, o clube poderá construir um estádio para no máximo 80 mil torcedores.
Além da materialização do projeto, o Flamengo ainda esbarra em outro grande problema, os valores.
O Flamengo acredita que o terreno do Gasômetro tenha sofrido uma considerável desvalorização e, portanto, estaria disposto a pagar pelo imóvel até 250 milhões de reais, enquanto a Caixa Econômica Federal espera receber algo em torno de 400 milhões de reais. Estes 150 milhões, são o empecilho principal que o Flamengo tem que vencer para conseguir enfim a compra do terreno.
Landim espera que com a demonstração materializada do projeto, possa convencer a direção da Caixa, que não só o estádio será benéfico ao Flamengo, como também a região e com isso consiga redução considerável nos valores para compra do terreno.
O presidente do Flamengo tem como meta principal, entregar a compra do terreno do Gasômetro ainda na sua gestão para que, no futuro, o seu sucessor consiga traçar meios financeiros para levantar o estádio do Mengão.
Hoje a SAF é o único caminho visto pelo dirigente rubro-negro para a construir o estádio sem o endividamento do clube.
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