Rodolfo Landim e Carlos Vieira presidente da Caixa Econômica FederalFoto: Reprodução / Instagram
Publicado 19/06/2024 07:22
A situação envolvendo a compra do terreno do gasômetro por parte do Flamengo não sofreu alterações nas últimas três semanas.

O prazo dado pela Caixa Econômica Federal para responder ao Flamengo sobre o valor do terreno que administra era até o dia 31 de maio.
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Patrick Corrêa, Carlos Vieira e Eduardo Paes se reuniram na Prefeitura - Divulgação/Jonas Bispo
Patrick Corrêa, Carlos Vieira e Eduardo Paes se reuniram na PrefeituraDivulgação/Jonas Bispo

Já se passaram quase três semanas desde então e a Caixa simplesmente ignorou o prazo e não respondeu ao Flamengo.

Nos bastidores, há quem diga que o tom que o Prefeito Eduardo Paes adotou em uma reunião num restaurante do Rio de Janeiro na noite do dia 27 de maio, quando falou sobre desapropriar o terreno, pode ter sido o motivo para a Caixa não responder ao Flamengo conforme combinado.

"Eu vim aqui dizer para vocês o seguinte: independentemente do que a Caixa fizer, e eu coloquei isso na mesa hoje, claro que isso vai depender de algumas negociações nossas, se a Caixa não quiser vender, se trata de um terreno privado. E se tem um poder autoritário no Brasil que pertence ao governo, ao chefe de executivo, é a tal da desapropriação." disse o prefeito Eduardo Paes num restaurante na Barra da Tijuca, onde estiveram presentes o presidente do Flamengo Rodolfo Landim, o vice-presidente de futebol Marcos Braz, Rodrigo Dunshee vice-presidente geral do clube, Cacau Cota, Antônio Alcides, presidente do conselho deliberativo, entre outros.
Eduardo Paes e Rodolfo Landim em jantar na BarraFoto: Letícia Marques GE


Com a aproximação de Eduardo Bandeira de Melo com o prefeito Eduardo Paes, Landim tratou logo de marcar nova reunião com o prefeito para cobrar a promessa feita no referido jantar.
Eduardo Bandeira de Melo e o prefeito do Rio de Janeiro Eduardo PaesDivulgação Eduardo Bandeira de Melo


Essa reunião aconteceu nesta segunda-feira (17) e ficou definido que, em uma reunião futura, determinarão uma data limite para o retorno da Caixa Econômica Federal sobre o valor do terreno, para que o Flamengo possa então estudar a viabilidade de compra.

Se a Caixa voltar a desrespeitar tal data, o prefeito Eduardo Paes partirá então para a desapropriação do terreno.
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