Presidente do Flamengo, Rodolfo LandimPaula Reis / Flamengo
Publicado 22/03/2022 11:00 | Atualizado 22/03/2022 11:03
Grande parte dos investimento do Flamengo em reforços é feita em Euros desde 2019. Nas últimas semana, houve uma queda na moeda em relação ao Real e isso, de alguma forma, pode favorecer na contratação de atletas de fora. Contudo, o clube também acaba tendo uma diminuição em sua receita na venda de atletas ao exterior, de acordo com o noticiado pelo "GE".
Um exemplo para o Rubro-Negro gastar menos é a compra de Andreas Pereira nesse contexto. No acordo com o Manchester United, o valor no início de fevereiro era de 10 milhões de euros, equivalente a R$ 60,2 milhões. O clube ainda não efetuou o pagamento, que atualmente caiu quase 9% em Real. Logo, no cambio de segunda-feira, a quantia a ser paga é R$ 54,8 milhões, uma queda de R$ 5,4 milhões.
Desfavorável é o caso de Gerson no Olympique de Marselha. O clube francês ainda precisa pagar 15,2 milhões de euros ao Flamengo. Com a variação cambial do momento, o valor em Real será reduzido. A mesma questão vale para a última parcela da venda de Muniz ao Fulham, que vence em agosto.
Até agora, esse pode ser o momento mais favorável, do ponto de vista financeiro, desde a chegada de Paulo Sousa, que possui uma lista de pedidos. Exemplo é o goleiro Santos, do Athletico, que tem a multa rescisória calculada em Euros e está, atualmente, 3,5 milhões de euros a menos.
Mesmo assim, o clube tem uma estratégia para não sofrer impacto das variações do câmbio, que é uma alternativa financeira chamada "Hedge cambial", um conjunto de instrumentos usados para proteger os investimentos. E o objetivo é congelar o preço de uma moeda em data futura para garantir a previsibilidade da transação.
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