MarinhoMarcelo Cortes / Flamengo
Publicado 30/03/2022 12:53
Rio - Apesar de ainda não ter engrenado, Marinho está feliz com a oportunidade de defender a camisa do Flamengo. Em entrevista ao "UOL", o atacante exaltou o potencial do Rubro-Negro e falou sobre sua história com o clube.
"Além dos jogadores que temos e da dimensão do que é o Flamengo, entender isso é gigantesco. É um privilégio muito grande. É incrível ver o que é a torcida do Flamengo. Em qualquer cidade só tem flamenguista. Falo pela minha cidade. Meu pai andava com camisa do Flamengo o tempo todo, minha sobrinha mal nasceu e já tinha roupinha. Minha casa respira Flamengo. Realizar esse sonho e estar aqui é muito incrível. Tudo respira Flamengo no Rio e no Brasil", disse Marinho.
"Viver e respirar isso é incrível. Paro no sinal e vejo as crianças vendendo bala com a camisa do Flamengo. Eu acho muito incrível o que o Flamengo representa para quem joga e para o torcedor. Temos de fazer mais do que o máximo. Sentir o torcedor vibrar e cantar nos move. Eu me arrepiei entrando em campo com a torcida no Maracanã", acrescentou.
Marinho também se mostrou chateado com o que aconteceu em sua saída do Santos.
"Nunca tive problema com ninguém, muito menos com jogadores. Me deixaram exposto. Eu me dediquei, abri mão de todo dinheiro que o Santos me deve. O Flamengo me comprou. Tive propostas, mas disse que ficava até o fim do Brasileiro. Na pandemia, tirei dinheiro do meu bolso. Queriam cortar 30% dos salários, aceitamos redução para não mandar nenhum funcionário embora. Eu falava com presidente sobre reajuste com pessoal da segurança. Minha consciência e meu coração estão muito limpos", afirmou.
"Falaram que iam dar um time para a gente brigar por título lá, mas não deram. Eu era o culpado? É muito legal estar em clube grande, mas precisa ganhar título. Deixei várias amizades, mas é fácil criar coisa. Sempre me dediquei enquanto estive lá, tenho oportunidade de estar no Flamengo pelo que fiz lá. O Santos segue, grande como ele é, e eu sigo feliz da vida no Flamengo", finalizou o camisa 31.
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