Publicado 03/07/2022 10:29
Rio - O Flamengo venceu o Santos por 2 a 1, neste sábado, em jogo válido pela 15ª rodada do Campeonato Brasileiro, na Vila Belmiro. Com esse resultado, o Rubro-Negro chegou à terceira vitória consecutiva e, o treinador Dorival Júnior fez questão de elogiar todos os departamentos do clube pelo esforço nos últimos dias diante de viagens cansativas.
"Acho que foi uma semana importante, primeiro pelo nível de dificuldade que tivemos. Nesse sentido tenho a obrigação de reconhecer e elogiar todo o trabalho do clube, desde a nossa logística. Foram quase 30 horas entre voo e tráfego terrestre. Depois do jogo da quarta, a delegação foi dormir sete horas da manhã. Tudo que foi preparado pela logística do clube, pelo departamento médico e de recuperação física. Foram três vitórias. Não conseguiríamos esses resultados se não fosse esse trabalho do clube. Trabalho engajado com nutricionistas, fisioterapeutas e todos do clube.", disse Dorival.
"Isso foi feito para minimizarmos tudo o que aconteceu. As pessoas às vezes não entendem o que é você ter que enfrentar três partidas com a necessidade do resultado. Em todas elas a equipe dando a resposta, ainda não é o ideal, estamos longe do que queremos, mas num campeonato desse com a necessidade de pontuarmos, esses jogadores estão dando o máximo. Essa valorização tem que partir de dentro. Foram muito importantes para que buscássemos esse importante resultado. Ainda estamos distantes, mas em termos efetivos era o que precisávamos para um respiro no campeonato e a busca por algo maior.", completou.
O técnico elogiou o desempenho do Flamengo no primeiro tempo e viu sofrimento desnecessário no segundo. No entanto, relevou a queda de rendimento porque também se deu pela mudança de comportamento do Santos.
"Eu acho que a postura para a retomada de bolas e a agressividade de combate. Acho que isso tudo é o que vem melhorando. E o Flamengo melhorando com posse de bola sabe o que faz. Em muitos momentos da partida tivemos equilíbrio. Tínhamos as ações do jogo, mas não aconteceu na totalidade da partida. E nós sofremos um pouco desnecessariamente. Porque às vezes você erra um posicionamento e proporciona que o adversário o coloque no seu campo de defesa.", disse.
"Não é uma posição que é tomada aleatoriamente, pelos atletas ou conosco empurrando o time para trás. Nunca acontece isso. Queremos agressividade e combate para que tomemos as bolas praticamente no campo ofensivo. Infelizmente isso acabou não acontecendo. O primeiro tempo foi muito positivo nesse sentido, estávamos muito organizados. Depois o Santos se soltou, se abriu, o que é natural. Mudou o contexto da partida e provocou uma situação desconfortável para todos nós. Esse sofrimento em parte do segundo tempo foi muito em razão da mudança da equipe adversária.", pontuou.
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