Publicado 06/09/2022 17:09
Os mais pessimistas podem lembrar a eliminação vexatória para o América do México, em 2008 com três gols de Cabañas, para ainda temer uma virada do Vélez Sarfield na partida de volta da semifinal da Libertadores, nesta quarta-feira às 21h30 no Maracanã. Entretanto, a atual geração de jogadores do Flamengo dá uma confiança ainda maior na classificação. Afinal, pode chegar à 11ª decisão de título em um mata-mata desde 2019. Ainda mais após golear por 4 a 0 na Argentina e podendo perder por até três gols de diferença.
Desde a chegada de Gabigol, Arrascaeta, Bruno Henrique e outros, desde 2019, o Rubro-Negro realmente mudou de patamar e passou a disputar títulos em praticamente todas as competições desde então. Na Libertadores, essa final pode ser a terceira nos últimos quatro anos. Campeão em 2019 e vice em 2021, só ficou longe em 2020, quando caiu nas oitavas de final. Uma realidade bem diferente de antes, quando só havia decidido a competição em 1981, na geração de Zico e Júnior.
Além da Libertadores, o atual Flamengo chegou a todas as finais do Carioca desde 2019, com três conquistas e o vice neste ano. Os rubro-negros também jogaram as finais da Recopa em 2020 (venceu o Independiente del Valle, do Equador), e da Supercopa do Brasil de 2020 (superou o Athletico-PR), 2021 (bateu o Palmeiras nos pênaltis) e 2022 (perdeu para o Atlético-MG).
Apenas na Copa do Brasil a força do Flamengo não se traduziu em decisões, chegando ao máximo na semifinal, em 2021. Neste ano, entretanto, está com um pé na final, ao vencer fora por 3 a 1 o São Paulo. Além dos mata-matas, vale ressaltar que no Brasileirão, que é em pontos corridos, a atual geração foi campeã em 2019 e 2020, além de vice em 2021, e está em segundo na atual edição.
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