Os ingressos para a final da Libertadores entre Flamengo e Athletico, dia 29 de outubro em Guayaquil (Equador), terão preços menores do que os praticados na decisão de 2021, quando o Palmeiras venceu o Flamengo por 2 a 1 em Montevidéu (Uruguai).
Os números finais estão sendo definidos, mas a coluna apurou que neste momento a organização do evento trabalha com o menor valor custando até US$ 120 (R$ 614), para os setores que serão vendidos por cada clube finalista.
Em 2021 o mínimo foi de US$ 200 (R$ 1,02 mil em cotação atual). Há dirigentes que defendem uma quantia entre US$ 100 (R$ 512) e US$ 110 (R$ 563) alegando que o custo para os brasileiros viajarem ao Equador será altíssimo.
A direção da Conmebol foi bastante criticada no ano passado pelos altos valores praticados nas entradas das finais únicas de seus dois torneios, ambas realizadas no estádio Centenário em Montevidéu. A entidade decidiu então que para 2022 haveria reduções e já confirmou isso, nesta segunda-feira (12), para a Copa Sul-Americana, que terá São Paulo x Independiente Del Valle no dia 1º de outubro em Córdoba (Argentina).
O preço mais barato para o jogo de daqui menos de três semanas será de US$ 57 (R$ 292), para os setores atrás dos gols reservados aos clubes. O valor é 43% menor do que os US$ 100 de mínimo praticado na final da Sul-Americana de 2021 em que o Athletico-PR venceu o Bragantino por 1 a 0.
A venda geral dos ingressos para a Sul-Americana começa nesta segunda, por meio do site https://sudamericana.eleventickets.com/. O valor para o setor vendido por meio desse endereço será de US$ 130 e poderá ser comprado por residentes em qualquer lugar do planeta, inclusive do Brasil. O São Paulo será o responsável por negociar seus cerca de 14 mil ingressos a US$ 57 e vai anunciar como será feito — o confronto ocorrerá no estádio Mario Kempes.
A Conmebol deve anunciar em 15 dias os preços e forma de venda dos bilhetes da final da Libertadores. Além de valores, ainda há discussão sobre carga total para entrada no estádio Monumental Isidro Romero Carbo, em Guayaquil. A capacidade é para mais de 50 mil pessoas, mas há negociações de quantos ingressos liberar por questões de segurança.
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