Publicado 29/10/2022 19:00
Rio - Mais novo tricampeão da Libertadores, o Flamengo coloriu a América do Sul de vermelho e preto em outras duas oportunidades. Em 1981, naquele que é considerado o maior time da história do clube, Zico e companhia comandaram a primeira conquista sul-americana do Rubro-Negro. Em 2019, com boa parte dos jogadores da geração atual, o clube carioca conquistou o bicampeonato da competição, sob o comando do treinador português Jorge Jesus.
O primeiro título - 1981
Naquele ano, a Libertadores tinha cinco grupos com quatro times em cada. Ao término desta primeira fase, o melhor de cada grupo avançava na competição. O Flamengo estava no Grupo 3, ao lado de Atlético-MG, Cerro Porteño-PAR e Olimpia-PAR. No fim, o Rubro-Negro e o Galo empataram em número de pontos na liderança e, por isso, precisaram fazer o jogo de desempate. No entanto, o time mineiro teve um alto número de jogadores expulsos, e o Fla, consequentemente, venceu por W.O.
Nesta segunda fase, portanto, avançaram cinco times, além do Nacional-URU, que entrou direto, pois era o atual campeão da Libertadores. As seis equipes foram dividas em dois grupos da seguinte maneira: Flamengo, Jorge Wilstermann-BOL e Deportivo Cali-COL de um lado; e Cobreloa-CHI, Nacional-URU e Peñarol-URU do outro. O Rubro-Negro foi o líder do seu grupo, enquanto o Cobreloa terminou em primeiro do outro. Assim, os dois se enfrentaram na grande decisão.
O primeiro jogo aconteceu no dia 13 de novembro, no Maracanã. Diante de mais de 93 mil pessoas, o Fla venceu os chilenos por 2 a 1. Zico marcou os dois gols do Rubro-Negro, e Merello descontou para o Cobreloa. No confronto da volta, no dia 20, foi a vez dos chilenos darem o troco. Para um público de mais de 61 mil pessoas no Estádio Nacional de Chile, o Cobreloa bateu o Flamengo por 1 a 0, com gol de Merello, novamente.
Dessa forma, foi necessário a realização da partida de desempate, que aconteceu no dia 23 daquele mês. Em campo neutro, no Estádio Centenário de Montevidéu, no Uruguai, o Flamengo derrotou o Cobreloa por 2 a 0 e sagrou-se campeão da América. Mais de 30 mil torcedores estavam no local para assistir a decisão. Os dois gols foram, mais uma vez, marcados por Zico.
Bicampeonato no Peru
Na mais recente conquista, a Libertadores já tinha o formato atual. O Flamengo iniciou a competição no Grupo D, ao lado da LDU-EQU, Peñarol-URU e San José-BOL. Com emoção até a última rodada, o Rubro-Negro conseguiu, fora de casa, o empate com o time uruguaio e ficou com a primeira colocação do grupo. Se tivesse perdido, teria sido eliminado.
No primeiro jogo das oitavas de final, o Fla perdeu para o Emelec por 2 a 0, no Equador. Entretanto, venceu pelo mesmo placar no jogo da volta e garantiu a classificação nos pênaltis. Nas quartas, o adversário foi o Internacional. Com uma vitória por 2 a 0 no confronto de ida e um empate em 1 a 1 na volta, o Flamengo avançou à semifinal da Libertadores. Nesta etapa, o Rubro-Negro mediu forças contra o Grêmio. No jogo de ida, em Porto Alegre, Bruno Henrique abriu o placar para os cariocas, mas Pepê, já na reta final, empatou e deixou a disputa em aberta para a partida da volta. Contudo, no Maracanã, o Flamengo não tomou conhecimento dos gaúchos e venceu de goleada por 5 a 0.
Naquele ano, vale lembrar, a decisão começou a ser disputada em jogo único e em campo neutro. O Flamengo tinha pela frente o River Plate, o atual campeão da Libertadores, no Estádio Monumental de Lima.
Logo aos 14 minutos, os argentinos abriram o placar com Rafael Borré, que atualmente joga no Eintracht Frankfurt, da Alemanha. Todavia, aos 44 e 47 minutos da etapa complementar, Gabi marcou os dois gols que deram o bicampeonato da América ao Flamengo.
Logo aos 14 minutos, os argentinos abriram o placar com Rafael Borré, que atualmente joga no Eintracht Frankfurt, da Alemanha. Todavia, aos 44 e 47 minutos da etapa complementar, Gabi marcou os dois gols que deram o bicampeonato da América ao Flamengo.
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