Publicado 29/10/2022 07:00
Enquanto vê os rivais cariocas passarem por crises financeiras, o Flamengo tem encontrado com frequência o Athletico-PR em confrontos de mata-mata decisivos. A final da Libertadores neste sábado, às 17h em Guayaquil no Equador, será a terceira entre os dois rubro-negros em apenas nove anos.
Fora os outros seis duelos valendo vaga em fase seguinte de competições, numa rivalidade que vai ganhando forma ao passar dos anos.
Finais com vantagem do Flamengo
A primeira decisão de título entre os dois clubes foi na Copa de Brasil de 2013, e o Rubro-Negro carioca conquistou um título importantíssimo no primeiro ano do projeto de recuperação financeira.
Com a Arena da Baixada em obras, o Flamengo empatou em 1 a 1 na Vila Capanema e foi campeão no Maracanã, ao vencer por 2 a 0.
A outra final foi em 2020, na Supercopa do Brasil, com passeio do Flamengo no Mané Garrincha: 3 a 0.
Em campo neutro, duas vitórias
Além da conquista da Supercopa do Brasil em Brasília, o Rubro-Negro enfrentou o Athletico-PR outra vez em um estádio sem mando de campo das duas equipes, como na final da Libertadores de 2022.
Foi em 2002, na Supercopa dos Campeões Regionais. E o Flamengo levou a melhor no confronto do Grupo B, ao vencer por 1 a 0, no Albertão, no Piauí.
Na Libertadores, uma vitória para cada
No retrospecto em jogos da principal competição do continente, há equilíbrio. Os dois clubes se enfrentaram duas vezes até agora, ambas na fase de grupos, em 2017.
No Rio, o Flamengo venceu por 2 a 1 e, em Curitiba, o Athletico-PR fez o mesmo placar.
Mas em competições internacionais, o Rubro-Negro carioca leva a melhor. Afinal, venceu o confronto pela segunda fase da Copa Sul-Americana de 2011, ao fazer 1 a 0 tanto no Nilton Santos quanto na Arena da Baixada, eliminando o rival.
Equilíbrio no mata-mata
Tanto Flamengo como Athletico eliminaram três vezes o rival em disputas por vagas na fase seguinte de competições nos últimos 11 anos.
Além da Sul-Americana de 2011, o Rubro-Negro levou a melhor nas oitavas de final da Copa do Brasil de 2020 (vitórias por 1 a 0 fora, e por 3 a 2 no Rio), e nas quartas da edição deste ano (0 a 0 no Maracanã e 1 a 0 na Arena).
Já o Furacão comemorou a classificação sobre o rival na semifinal da Primeira Liga de 2016 (1 a 0) e na Copa do Brasil em dois anos: nas quartas de 2019 (dois empates em 1 a 1 e vitória nos pênaltis por 3 a 1) e na semifinal de 2021 (2 a 2 em Curitiba e 3 a 0 no Rio).
Leia mais
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.