Publicado 12/11/2022 06:00
Este sábado, dia 12 de novembro, não marcará apenas a despedida do Flamengo de 2022. O jogo contra o Avaí no Maracanã, às 16h, também será o último ato de Diego Alves e Diego Ribas com a camisa do Rubro-Negro. Os dois foram fundamentais para colocar o clube no patamar de uma das grandes potenciais do continente e, apesar de um ano abaixo, deixam o Fla na condição de ídolos. Assim, abaixo, O Dia relembra a carreira do meia e do goleiro.
DIEGO RIBAS
O meia foi anunciado pelo Flamengo em julho de 2016. Diego Ribas estava no futebol europeu desde 2004 e, após rescindir com o Fenerbahçe, da Turquia, fechou com o Rubro-Negro. Na época, a Nação estava tão animado pela contratação que foi até o aeroporto receber o jogador.
A estreia com o Manto aconteceu pouco tempo depois do anúncio. No dia 21 de agosto, o Flamengo venceu o Grêmio por 2 a 1 no Mané Garrincha, pelo Campeonato Brasileiro. E Diego logo mostrou as credenciais: não só começou o jogo entre os titulares como também marcou o segundo gol do confronto.
De lá parca cá, ele disputou um total de 288 partidas e colecionou títulos. Pelo Rubro-Negro, Diego venceu: a Libertadores de 2019 e 2022; o Brasileirão de 2019 e 2020; a Copa do Brasil de 2022; as Supercopas de 2020 e 2021; a Recopa de 2020; as Taças Guanabara de 2018, 2020 e 2021; a Taça Rio de 2019; e os Campeonatos Cariocas de 2017, 2019, 2020 e 2021.
Um dos momentos mais marcantes da trajetória vitoriosa aconteceu durante a temporada de 2019. No jogo contra o Emelec, válido pelo jogo de ida das oitavas de final da Libertadores, Diego teve um fratura com lesão ligamentar no tornozelo esquerdo e precisou passar por cirurgia. O problema era grave, e a expectativa era de que ele só retornasse aos gramados em quatro ou cinco meses.
No entanto, menos de três meses depois, ele voltou a ativa. Mais tarde naquele ano, ele deu o lançamento para Gabi marcar o gol do título da Libertadores do Flamengo.
Por outro lado, vale recordar que o camisa 10 caiu de produção nos últimos anos. Dessa forma, Diego começou a receber críticas mais incisivas de parte da torcida e, hoje, é reserva do time.
DIEGO ALVES
Já o goleiro foi oficializado como reforço do Flamengo praticamente um ano depois, em julho de 2017. Ele, vale lembrar, estava no futebol espanhol desde a temporada 2007/08. Na época da contratação, Diego Alves jogava no Valencia, e a sua vontade foi fundamental para que a negociação tivesse um final feliz.
A estreia, por sua vez, aconteceu poucos dias depois do anúncio. No dia 30 de julho, o goleiro disputou a primeira partida com a camisa do Flamengo. Na ocasião, o Rubro-Negro empatou em 1 a 1 com o Corinthians na Neo Química Arena.
No total, foram 216 jogos pelo Fla e só um título a menos em comparação a Diego Ribas. Com o Manto, o goleiro conquistou a Libertadores de 2019 e 2022; o Brasileirão de 2019 e 2020; a Copa do Brasil de 2022; as Supercopas de 2020 e 2021; a Recopa de 2020; as Taças Guanabara de 2018, 2020 e 2021; a Taça Rio de 2019; e os Campeonatos Cariocas de 2019, 2020 e 2021.
Na Europa, Diego Alves construiu a fama de ser um grande pegador de pênaltis. No Flamengo, ele também fez valer esse reconhecimento e brilhou em momentos decisivos. Durante a disputa por pênaltis na Libertadores de 2019, o goleiro pegou a terceira cobrança do time equatoriano. Na quarta, a bola explodiu no travessão, e o Fla avançou.
Já na Supercopa de 2021, Diego Alves foi decisivo mais uma vez. Depois da saída de bola errada no lance do primeiro gol do Palmeiras, ele se redimiu com três defesas na disputa por pênaltis. Assim, saiu de vilão para um dos heróis daquela conquista.
Cabe lembrar, por outro lado, que nem tudo são flores. Em 2018, ele brigou com o técnico Dorival Júnior e acabou a afastado. Contudo, como Dorival deixou o clube ao fim do ano, Diego Alves retomou a titularidade em 2019.
O outro momento ruim da passagem pelo Fla aconteceu nesta temporada, com Paulo Sousa. Sob o comando do português, Diego Alves disputou apenas dois jogos e falhou em ambos. Com a volta de Dorival - já com as pazes feitas -, ele voltou ao time titular até Santos se recuperar de lesão e se consolidar como o dono da posição.
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