Publicado 10/04/2023 12:21
Longe da área com Vítor Pereira e em desvantagem em relação a Pedro nas substituições, Gabigol também não vive bom momento técnico e igualou o seu maior jejum de gol pelo Flamengo. Sem marcar na derrota por 4 a 1 para o Fluminense, na final do Campeonato Carioca, o camisa 10 igualou a pior sequência pelo clube, que é de nove partidas, assim como aconteceu em 2021.
São quase dois meses sem balançar redes. A última vez foi em 15 de fevereiro, quando fez dois na vitória por 3 a 1 sobre o Volta Redonda. O desempenho atual é igual de quando era comandado por Renato Gaúcho, na reta final de 2021. O atacante não marcou naquela época contra Athletico-PR (três vezes) Grêmio e Barcelona de Guayaquil (ambos duas), Cuiabá e Atlético-MG.
Após um grande início de temporada em 2023, com sete gols em seis jogos, Gabigol não resistiu ao péssimo desempenho tático do time quando enfrentou adversários mais duros. Ele passou em branco contra Fluminense e Vasco (ambos três jogos), e os equatorianos Independiente Del Valle (dois) e Aucas.
Dessa sequência negativa, o camisa 10 rubro-negro jogou o tempo todo em cinco partidas e foi substitído em três, além de ter começado no banco em uma. Conhecido por ser decisivo em finais, ele só atuou 45 minutos em cada duelo com o Fluminense: saiu da reserva no intervalo na vitória por 2 a 0 e deu lugar a Matheus França na derrota por 4 a 1. Além disso, atuou os 90 minutos apenas duas vezes nos últimos seis jogos.
Sem estar à vontade na nova função, Gabigol chegou a pedir a Vítor Pereira para voltar a atuar como centroavante, o que lhe rendeu o banco de reservas no primeiro jogo da final. Mas ele voltou a jogar longe da área no domingo, chegando em alguns momentos a marcar na lateral defensiva, e não finalizou.
Leia mais
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.