Publicado 14/04/2023 14:55
Rio - A mudança estatutária para a extensão do mandato de Rodolfo Landim não deve acontecer. Três ex-presidentes do Flamengo assinaram uma carta contra a alteração. Os associados tratam como "golpe" a movimentação para que o mandato do presidente termine em 2024 e não em 2023, como está previsto.
Para sair do papel, a iniciativa precisa da adesão de ao menos 50 conselheiros, além do presidente de um dos poderes do clube. Márcio Braga, Eduardo Bandeira de Mello e Hélio Ferraz, que foi presidente do clube em substituição a Edmundo Santos Silva após impeachment em 2022, são os ex-mandatários signatários.
Além dos três ex-presidentes do clube, a carta é endossada por ex-vices-presidentes, ex-candidatos à presidência, Grandes Beneméritos, associados e dois grupos políticos (Frente Flamengo Maior e SóFLA – Sócios pelo Flamengo).
Confira a carta completa abaixo:
O FLAMENGO DO FUTURO COMEÇA COM A MUDANÇA AGORA
O futebol brasileiro está mudando e nós, rubro-negros atuantes na Gávea, no Maracanã e além, afirmamos: o Flamengo não está pronto para os desafios postos por uma nova realidade. Os pares do Flamengo já viram o relógio correndo, e estão jogando o peso do amadorismo para fora do barco. Enquanto isso, a memória recente de êxitos esportivos nos atira à mesma complacência que minou o presente e compromete o futuro de gigantes do futebol brasileiro e mundial. Sabemos o preço. Lá atrás, essa complacência nos adiou por quase quarenta anos o bicampeonato da Libertadores da América. A torcida não tolera um Flamengo complacente, nem um Flamengo sem confiança para mudar.
Hoje, o Estatuto Social do Flamengo segue tratando o futebol como assunto de amadores. Nove décadas depois da encruzilhada pela qual nos guiou o gênio de José Bastos Padilha, estamos novamente diante do desafio entre crescer ou estagnar. Naquele momento histórico, a aposta na grandeza passou pela profissionalização do vestiário, da porta para dentro. Mas paramos no tempo, e, agora, a mesma solução se impõe do vestiário para fora e para cima, ao longo de toda a cadeia de gestão, da qual devem sumir os amadores.
Quando deveríamos hoje contemplar o Flamengo do amanhã, testemunhamos uma manobra de prorrogação de mandato. Esse movimento vai na contramão da tradição democrática do Clube, que é uma das fontes de nossa grandeza. No vaivém secular entre situação, oposição e independentes, nenhum presidente de poder nunca deixou de ser alvo de crítica construtiva no Flamengo. Não será diferente em 2023, 2024 ou em qualquer outro momento adiante. Em vez de golpe, propomos uma verdadeira reforma institucional.
O futuro do Flamengo depende de um novo foco na governança – a começar pelo futebol – e na blindagem do processo político-eleitoral contra o casuísmo e a concentração de poder. Para isso, precisa trazer à mesa profissionais engajados em equipar o Clube para o que vem adiante. Os signatários desta carta farão a sua parte, dando condições de trabalho a esses especialistas para redesenharem as disposições de nosso Estatuto no que se aplique a governança e futebol. Contamos com os presidentes e vice-presidentes de poderes para abrir a porta e analisar de forma detida a proposta de modernização que será submetida aos poderes constituídos do Clube. O futuro já está ali fora, e o Flamengo não pode esperar.
UMA VEZ FLAMENGO, SEMPRE FLAMENGO
O futebol brasileiro está mudando e nós, rubro-negros atuantes na Gávea, no Maracanã e além, afirmamos: o Flamengo não está pronto para os desafios postos por uma nova realidade. Os pares do Flamengo já viram o relógio correndo, e estão jogando o peso do amadorismo para fora do barco. Enquanto isso, a memória recente de êxitos esportivos nos atira à mesma complacência que minou o presente e compromete o futuro de gigantes do futebol brasileiro e mundial. Sabemos o preço. Lá atrás, essa complacência nos adiou por quase quarenta anos o bicampeonato da Libertadores da América. A torcida não tolera um Flamengo complacente, nem um Flamengo sem confiança para mudar.
Hoje, o Estatuto Social do Flamengo segue tratando o futebol como assunto de amadores. Nove décadas depois da encruzilhada pela qual nos guiou o gênio de José Bastos Padilha, estamos novamente diante do desafio entre crescer ou estagnar. Naquele momento histórico, a aposta na grandeza passou pela profissionalização do vestiário, da porta para dentro. Mas paramos no tempo, e, agora, a mesma solução se impõe do vestiário para fora e para cima, ao longo de toda a cadeia de gestão, da qual devem sumir os amadores.
Quando deveríamos hoje contemplar o Flamengo do amanhã, testemunhamos uma manobra de prorrogação de mandato. Esse movimento vai na contramão da tradição democrática do Clube, que é uma das fontes de nossa grandeza. No vaivém secular entre situação, oposição e independentes, nenhum presidente de poder nunca deixou de ser alvo de crítica construtiva no Flamengo. Não será diferente em 2023, 2024 ou em qualquer outro momento adiante. Em vez de golpe, propomos uma verdadeira reforma institucional.
O futuro do Flamengo depende de um novo foco na governança – a começar pelo futebol – e na blindagem do processo político-eleitoral contra o casuísmo e a concentração de poder. Para isso, precisa trazer à mesa profissionais engajados em equipar o Clube para o que vem adiante. Os signatários desta carta farão a sua parte, dando condições de trabalho a esses especialistas para redesenharem as disposições de nosso Estatuto no que se aplique a governança e futebol. Contamos com os presidentes e vice-presidentes de poderes para abrir a porta e analisar de forma detida a proposta de modernização que será submetida aos poderes constituídos do Clube. O futuro já está ali fora, e o Flamengo não pode esperar.
UMA VEZ FLAMENGO, SEMPRE FLAMENGO
Ex-Presidentes
Márcio Braga
Eduardo Bandeira de Mello
Helio Paulo Ferraz
Grandes Beneméritos
Sérgio Veiga Brito
Walter Oaquim
Ex-Candidatos à Presidência
Marco Aurélio Assef
Ricardo Hinrichsen
Walter Monteiro
Márcio Braga
Eduardo Bandeira de Mello
Helio Paulo Ferraz
Grandes Beneméritos
Sérgio Veiga Brito
Walter Oaquim
Ex-Candidatos à Presidência
Marco Aurélio Assef
Ricardo Hinrichsen
Walter Monteiro
Ex-Vice-Presidentes
Daniel Orlean
Edmilson Varejão
José Sabino
Luís Nogueira
Luiz Filipe Teixeira
Marcelo Haddad
Pedro Almeida
Pedro Iootty
Wellington Silva
Associados
André Rabha Tozzini
Andresa Martins da Fonseca
Arthur Butter Nunes
Bernardo Marques
Carlos de Oliveira Ferrão
David Butter Nunes
Fabio Sant'Anna Pinto
Julio César S de Souza
Julio Hofacker James
Márcio Rédnei da Silva Adão
Marcus Vinicius Fernandes Campos
Marion Kaplan
Mauricio Cardoso Couto
Nicholas Reis
Pablo Malheiros da Cunha Frota
Rodrigo Gustavo Rötzsch
Rubem Ricardo Azevedo Lima
Thiago Graça Ramos
Daniel Orlean
Edmilson Varejão
José Sabino
Luís Nogueira
Luiz Filipe Teixeira
Marcelo Haddad
Pedro Almeida
Pedro Iootty
Wellington Silva
Associados
André Rabha Tozzini
Andresa Martins da Fonseca
Arthur Butter Nunes
Bernardo Marques
Carlos de Oliveira Ferrão
David Butter Nunes
Fabio Sant'Anna Pinto
Julio César S de Souza
Julio Hofacker James
Márcio Rédnei da Silva Adão
Marcus Vinicius Fernandes Campos
Marion Kaplan
Mauricio Cardoso Couto
Nicholas Reis
Pablo Malheiros da Cunha Frota
Rodrigo Gustavo Rötzsch
Rubem Ricardo Azevedo Lima
Thiago Graça Ramos
Grupos políticos
Frente Flamengo Maior
SóFLA – Sócios pelo Flamengo
Frente Flamengo Maior
SóFLA – Sócios pelo Flamengo
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