Gerson foi um dos destaques do Flamengo no 0 a 0 com o FluminenseMarcelo Cortes / Flamengo
Publicado 17/05/2023 13:11
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O Flamengo fez os seus melhores 45 minutos sob o comando de Jorge Sampaoli, no primeiro tempo contra o Fluminense, e a imposição sobre um adversário já consolidado deu esperanças de dias melhores. Ainda assim, o Rubro-Negro saiu do Maracanã na terça-feira com gosto agridoce na boca, ao não transformar o domínio, mesmo com um jogador a mais por 50 minutos, em vitória no primeiro jogo das oitavas de final da Copa do Brasil.
Na gangorra de sensações com o 0 a 0 no clássico, a torcida saiu mais animada com a evolução do time no nono jogo sob o comando de Jorge Sampaoli, o primeiro com Arrascaeta e Gerson juntos, o que já deu uma nova cara ao time. Ao finalmente mostrar grande intensidade e se impor taticamente, o Flamengo controlou um adversário que está mais pronto no momento, e pode ter encontrado um caminho para a temporada.
"Ele cobra muito porque a gente fazia um tempo bom e outro não. Vi nossa equipe bastante consistente e estivemos bem centrados", avaliou Léo Pereira.
Mas o resultado final deixou uma dúvida, principalmente pelo segundo tempo. Mesmo com a expulsão de Felipe Melo, cinco minutos após a volta do intervalo, o Rubro-Negro encontrou enorme dificuldade para fazer jogadas que resultassem em lance claro de gol. Por mais que chances tivessem sido criadas, em especial a bola na trave de Gabigol e em cabeçada de Ayrton Lucas para fora, o time voltou a ter dificuldades jogando com um a mais, assim como aconteceu contra o Bahia. Em especial com a saída de Arrascaeta.
"Incomoda o time não ganhar com tanto domínio contra um rival que está passando um momento muito importante no Brasil. Há que trabalhar muito os tempos ofensivos. Temos que tentar ter mais clareza na definição. O time teve muitos chutes e, lamentavelmente, não teve a contundência que merecia. Penso que deveríamos ter tido a oportunidade de dar mais chutes de fora da área, que era a possibilidade mais concreta de fazer gols", avaliou Sampaoli.
Desta vez, o problema foi entrar na área tricolor, bem fechada a partir do momento que o adversário ficou com um a menos. Além disso, o aproveitamento nas finalizações voltou a ser um problema: apenas oito, das 20 feitas no jogo, foram para o gol.
"Quando a oportunidade chega, tem que concluir com maestria. A gente tenta, infelizmente tem adversário do outro lado, com grandes goleiros no futebol brasileiro. Nossos atacantes têm treinado muito para melhorar essa questão e acredito que vamos evoluir daqui pra frente", garantiu Léo Pereira.
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