Publicado 22/12/2023 11:45 | Atualizado 22/12/2023 11:46
Denunciado pela Procuradoria da Justiça Desportiva Antidopagem por tentar fraudar exame antidoping, Gabigol se defendeu e negou a acusação. Em nota, o atacante diz que em momento algum quis cometer fraude e reforça que o teste deu negativo.
"O atleta Gabriel Barbosa, sua família e staff tomaram conhecimento da matéria (...) O jogador do Flamengo vem a público confirmar que o exame foi realizado e o resultado apurado já deu negativo. Diante de tal informação, não há nada que possa ferir ou infringir as normas protocolares. Reiteramos que, em nenhum momento, o atleta tentou fraudar o exame", diz.
Gabigol será julgado no Tribunal de Justiça Desportiva (TJD-RJ), após denúncia dos fiscais antidoping, por dificultar a realização do exame desde a chegada deles para a coleta ao CT Ninho do Urubu. O caso aconteceu em 8 de abril deste ano, antes da final do Campeonato Carioca.
O que aconteceu no exame antidoping
À exceção do atacante, os jogadores realizaram os procedimentos entre 8h40, horário de chegada dos fiscais, até antes do treino das 10h. A denúncia também aponta que o camisa 10 prejudicou o trabalho de diversas maneiras. Além de atrasá-los, ele os teria desrespeitado e não seguido os procedimentos corretos.
Isso porque Gabigol só realizou o exame após o treino e o almoço. A análise específica do passaporte biológico determina que deve haver repouso de duas horas depois de atividade física, tempo que não foi cumprido por Gabigol.
Ele também mostrou irritação por sempre ser sorteado para esses exames surpresas, que são previstos e realizados nos centros de treinamentos. Além disso, pegou o vaso coletor sem avisar a ninguém e não gostou ao ser seguido pelo oficial até o banheiro, assim como entregou o vaso aberto, contrariando a orientação recebida.
Suspensão de Gabigol pode ser longa
Denunciado no artigo 122 do Código Brasileiro Antidopagem, que se refere a "fraude ou tentativa de fraude de qualquer parte do processo de controle", o jogador do Flamengo pode pegar suspensão de até quatro anos, caso condenado.
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