Publicado 20/03/2024 18:30
Rio - O Flamengo foi denunciado pela Procuradoria do Tribunal de Justiça Desportiva do Rio de Janeiro (TJD-RJ), nesta quarta-feira (20), por cantos homofóbicos de sua torcida no clássico com o Fluminense no último fim de semana, pelo jogo de volta da semifinal do Campeonato Carioca.
O árbitro Wagner do Nascimento Magalhães, inclusive, relatou o caso na súmula da partida, que terminou empatada em 0 a 0 no Maracanã e ocasionou na classificação rubro-negra à final.
"Informo que aos 43 minutos do segundo tempo, a torcida do Clube de Regatas do Flamengo cantou uma música de cunho homofóbico durante 50 segundos em provocação à torcida do Fluminense FC. Cabe ressaltar que a administração do estádio emitiu uma mensagem educativa nos telões do estádio no momento em que ocorria o cântico", escreveu o juiz.
Na música cantada pela torcida do Flamengo, é possível ouvir as seguintes palavras: "Que palhaçada esse pó-de-arroz, tricolor v... passa maquiagem e dá o c... depois".
O clube foi denunciado no artigo 243-G do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), que fala em "praticar ato discriminatório, desdenhoso ou ultrajante, relacionado a preconceito em razão de origem étnica, raça, sexo, cor, idade, condição de pessoa idosa ou portadora de deficiência". O julgamento para resposta do Rubro-Negro ainda não tem data.
Se for condenado, a pena prevista pelo CBJD é de "suspensão de cinco a dez partidas, se praticada por atleta, mesmo se suplente, treinador, médico ou membro da comissão técnica, e suspensão pelo prazo de 120 a 360 dias, se praticada por qualquer outra pessoa natural submetida a este Código, além de multa, de R$ 100 a R$ 100 mil".
Se for condenado, a pena prevista pelo CBJD é de "suspensão de cinco a dez partidas, se praticada por atleta, mesmo se suplente, treinador, médico ou membro da comissão técnica, e suspensão pelo prazo de 120 a 360 dias, se praticada por qualquer outra pessoa natural submetida a este Código, além de multa, de R$ 100 a R$ 100 mil".
Leia mais
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.