Publicado 24/04/2024 09:30 | Atualizado 24/04/2024 09:33
Rio - Jogar na altitude não é fácil. Quanto mais alto, mais difícil fica. O ar rarefeito altera a dinâmica do jogo, além de dificultar a respiração e gerar enjoos ou dores de cabeça. O Flamengo terá que encarar todos esses obstáculos contra o Bolívar, nesta quarta-feira (24), às 21h30 (de Brasília), em La Paz, na Bolívia, pela 3ª rodada da fase de grupos da Libertadores.
PublicidadeA capital administrativa da Bolívia fica a 3.640 metros acima do nível do mar. Em sua história, o Flamengo já atuou seis vezes acima dos 3 mil metros de altitude na Libertadores. O aproveitamento não é nada bom. São quatro derrotas, um empate e apenas uma vitória. O triunfo, no entanto, aconteceu recentemente: em 2019, sobre o San José, em Oruro, na Bolívia.
Na ocasião, o Flamengo venceu o San José por 1 a 0, com gol de Gabigol, pela 1ª rodada da fase de grupos da Libertadores. O Rubro-Negro terminou campeão da mesma edição. O único remanescente da inédita vitória é o atacante Bruno Henrique. Gabigol está suspenso por tentativa de fraude do exame antidoping, enquanto Arrascaeta foi poupado.
Para encarar a altitude de La Paz, a comissão técnica de Tite deve adotar a mesma estratégia da época de seleção brasileira. A delegação rubro-negra embarcou para a Bolívia nesta última terça-feira (23), mas segue a nível do mar até horas antes da partida, quando subirá até La Paz. A ideia é ficar o menor tempo possível no alto para evitar os efeitos da altitude.
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