Eduardo Paes e Rodolfo Landim em jantar na Barra da Tijuca, Zona Oeste do RioReprodução/Redes sociais
Publicado 27/05/2024 22:53 | Atualizado 27/05/2024 22:59
Rio - Na noite desta segunda-feira (27), horas após uma reunião entre dirigentes do Flamengo e da Caixa Econômica Federal sobre a construção de um novo estádio para o Rubro-Negro, o prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD), marcou presença em um jantar para abordar sobre o tema e escancarar vontade de fazer acontecer o projeto. Em seu longo discurso, o político revelou que, caso o impasse quanto ao valor do terreno no Gasômetro persista, uma das alternativas pode ser o desapropriamento da área.
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O encontro aconteceu em um restaurante na Barra da Tijuca, Zona Oeste da cidade. Além de Rodolfo Landim, atual presidente, também conversaram com Paes o ex-mandatário do clube Delair Dumbrosck e um grupo político sob sua liderança. 
"Qual é a vantagem efetiva que a Caixa está dando para o Flamengo? Vai dar um desconto de preços? Vai diminuir o valor do seu potencial constitutivo? Eu vim aqui dizer para vocês o seguinte: independentemente do que a Caixa fizer, e eu coloquei isso na mesa hoje, claro que isso vai depender de algumas negociações nossas, se a Caixa não quiser vender, se trata de um terreno privado. E se tem um poder autoritário no Brasil que pertence ao governo, ao chefe de executivo, a tal da desapropriação", disse Eduardo Paes.
"Eu acho que tem toda boa vontade do presidente da Caixa, que esteve aqui pessoalmente essa semana, veio negociar com toda boa vontade. Mas eu estou dando um recado aqui para a Caixa. Eles dispõem e detêm o potencial construtivo de toda aquela região. Ao dispor de todo o potencial construtivo daquela região, quando vem um equipamento, o estádio do Flamengo, com tudo que tem entorno, valoriza", completou o prefeito do Rio.
Flamengo e Caixa Econômica Federal negociam há alguns meses o repasse do terreno do Gasômetro. Enquanto o clube aceita um quantia de até R$ 250 milhões para iniciar as obras de seu novo estádio, banco projeta receber uma quantia de cerca de R$ 400 milhões. 
A diretoria rubro-negra projeta seu estádio para 80 mil pessoas e com uma menor área de construção, de aproximadamente 87 mil m², sendo compacto e se desfazendo de todos os costumes de arquitetura do Maracanã. Também há a intenção de espaço externo para entretenimento e transmissão dos jogos.
 
 
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