Publicado 04/12/2025 18:00 | Atualizado 04/12/2025 18:24
Rio - O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) acolheu, nesta quinta-feira (4), o recurso do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), órgão do Ministério Público do DF, para o atacante Bruno Henrique, do Flamengo, se tornar réu por estelionato. Além dele, o irmão, a cunhada e outras seis pessoas também viraram réus. A informação é do "ge".
PublicidadeEm julho, Bruno Henrique já tinha se tornado réu por fraude esportiva. Entretanto, o MPDFT pediu que o jogador se tornasse réu por estelionato. No julgamento desta quinta-feira, a Terceira Turma Criminal do TJDFT negou o pagamento de fiança no valor de R$ 2 milhões, que também havia sido pedido pelo MPDFT. Há o entendimento que o atacante não apresenta risco de fuga.
O artigo 171 do Código Penal prevê que a pena atual para estelionato no Brasil é de reclusão de um a cinco anos e multa. A pena, no entanto, pode ser aumentada, dependendo das circunstâncias, como, por exemplo, se o crime for cometido contra idosos ou pessoas vulneráveis, ou se for praticado por meios digitais. Nestes casos, a pena pode aumentar em 1/3 ao dobro, dependendo da relevância do resultado gravoso.
Em novembro, Bruno Henrique foi julgado por ter forçado um cartão amarelo contra o Santos, no Brasileirão de 2023. Na época, o jogador iria receber cartão amarelo, conforme planejado pelo Flamengo, e avisou ao irmão e outros apostadores que se beneficiaram da informação privilegiada. O atacante recebeu apenas multa R$ 100 mil, que é a multa máxima prevista pelo código.
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