Publicado 10/06/2019 21:53
O novo presidente do Fluminense, Mário Bittencourt, foi empossado na noite desta segunda-feira, nas Laranjeiras, para o mandato até o fim de 2022. Em seu rápido discurso, o dirigente ressaltou que não houve processo de transição e por isso pediu paciência nesse início, além de união entre os tricolores.
A nova gestão começa oficialmente nesta terça-feira, mas Mário já iniciou os trabalhos na segunda, antes mesmo de ser empossado. Na árdua missão de recuperar financeiramente o clube, os primeiros dias serão dedicados a buscar dinheiro para quitar os salários atrasados, com um patrocinador master, e também refinanciar dívidas.
Em um de seus primeiros compromissos, Mário foi ao Centro de Treinamento para conversar novamente com os jogadores junto ao vice-geral, Celso Barros. Após o contato inicial antes do Fla-Flu, a reunião desta segunda reforçou a promessa de quitar os dois meses de salários e os cinco de direitos de imagem. Os dirigentes avisaram que há uma negociação de patrocínio master em andamento e o valor seria usado para quitar a dívida. O empenho e a postura dos jogadores foram muito elogiados.
A questão financeira é a principal pauta, até em função da insatisfação do elenco tricolor com os constantes atrasos. Luciano, um dos líderes do grupo, deu o recado ao novo presidente após o Fla-Flu."Espero que a nova diretoria dê um jeito e consiga pagar a gente. Essa questão de salário é complicada".
A ideia é buscar contrato de patrocínio de maior duração e antecipar luvas para pagar os salários. Entretanto, esse não é o único problema a resolver. Com o Fluminense perto da zona de rebaixamento, haverá busca por reforços. Apesar da promessa de contratação de dois nomes de peso, uma das prioridades da nova diretoria será a busca por um goleiro.
Além disso, Fernando Diniz, apesar do voto de confiança, terá uma cobrança. Após a eleição, Celso Barros reforçou que futebol é resultado e que não poderia deixar o time afundar. Um claro recado ao treinador, que continua sendo visto como o nome para comandar o time até o fim do ano, mas não é insubstituível.
"Treinador de futebol tem que se sentir seguro. Não sou um cara apegado ao meu emprego, sou dedicado ao meu trabalho", afirmou Diniz.
"Treinador de futebol tem que se sentir seguro. Não sou um cara apegado ao meu emprego, sou dedicado ao meu trabalho", afirmou Diniz.
POSSE NAS LARANJEIRAS
Durante a cerimônia de posse, com a presença do presidente da Ferj, Rubens Lopes, Pedro Abad, que deixou o cargo seis meses antes do previsto, ouviu princípio de vaias de alguns sócios e pediu união aos tricolores. Em seu discurso, Mário Bittencourt se emocionou e também fez questão de exaltar seu vice, Celso Barros, relembrando o apoio como antigo patrocinador num momento difícil do clube.
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