Ao olhar para trás, Marcão admite que o Fluminense não fez um bom Brasileiro, mas quer a vaga na Sul-Americana para compensar a frustração Mailson Santana/Fluminense FC
Por O Dia
Publicado 23/12/2019 00:00

O projeto de montar uma equipe sub-23 não saiu do papel em 2019, mas o Fluminense planeja que vire realidade na próxima temporada. A ideia da diretoria tricolor é facilitar a transição para os profissionais e também dar espaço a jovens pouco aproveitados se destacarem, sem precisar emprestá-los a outros clubes. E assim, à medida que forem agradando, possam ser utilizados pelo técnico Odair Hellmann.

Com o auxiliar Marcão como técnico da equipe sub-23, a ideia é ter entre 22 e 25 jogadores: com jovens que estouraram a idade de juniores ou os mais velhos que retornam de empréstimo e não serão aproveitados nos profissionais. A diretoria também buscará oportunidades no mercado para contratar sem custos, mas essa não será a prioridade inicialmente.

Para treinamentos, será utilizado o campo 3 do CT Carlos Castilho, em fase final de obras e que deve ser inaugurado em fevereiro. Com treinos próximos aos profissionais, esses jogadores poderão ser mais bem observados pela comissão técnica e, eventualmente, também aproveitados em alguns trabalhos. O Fluminense alega que não aumentará os custos, visto que já paga os salários dos atletas, mesmo os emprestados.

O projeto vem sendo encampado pelo diretor de futebol Paulo Angioni, que também busca junto à CBF aumentar o calendário da categoria. Atualmente, há apenas o Campeonato Brasileiro, entre maio e outubro, o que inviabiliza uma equipe sub-23 o ano todo.

"Olhar para os aspirantes é olhar para o futuro. Temos 13 jogadores que nasceram em 1999 e 2000 que não teriam espaço no profissional e ficariam à mercê do mercado, que não dá condições para eles crescerem", disse Angioni.

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