Publicado 21/01/2022 13:15
Depois de quatro anos atuando no futebol da Moldávia, Cris Silva (como Cristiano pediu para ser chamado) finalmente terá sua chance em um grande do futebol brasileiro. Aos 28 anos e com passagens por clubes menores, o lateral-esquerdo chega ao Fluminense desconhecido, mas lembrando que foi bem na Liga dos Campeões pelo Sheriff, enfrentando o Real Madrid e sendo um dos líderes de assistências na fase de grupos por ter muita liberdade de atacar. Justamente o cenário que pode encontrar no Tricolor de Abel Braga, que deve utilizar três zagueiros e liberar os alas.
"Eu me sinto mais à vontade jogando com três zagueiros, jogando bastante adiantado. O professor está fazendo bastante troca, acho que isso é importante. Na próxima semana já estreamos e Abel vai decidir o que fazer melhor", afirmou em sua apresentação nesta sexta-feira.
Contratado por cerca de R$ 7 milhões, que serão pagos ao Sheriff parceladamente até 2024, Cris Silva não quis entrar em polêmica sobre o valor pago por ele. Mas sabe que tem a responsabilidade de fazer valer o investimento e também que terá de provar que tem condições de atuar em um futebol com nível mais forte do que o da Moldávia.
"Lógico que a competição (na Moldávia) é totalmente diferente da Liga dos Campeões, da Liga Europa, até das competições aqui do Brasil. Quando eu cheguei, eu esperava que a competição fosse forte, por ser europeia, mas vi que era totalmente diferente. No meu primeiro ano, joguei a Liga Europa e deu para dar aquela diferenciada. E agora no meu quarto ano nós tivemos a chance de entrar pela primeira vez na Liga dos Campeões e conseguimos fazer história", disse Cris Silva, completando.
"Alguns não me conhecem, mas eu joguei a Liga dos Campeões, fiz um campeonato muito bom pelo Sheriff e fui muito feliz nas assistências que eu dei contra o Shakhtar (duas) e Real Madrid. Por isso, o Fluminense se interessou por mim".
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