Publicado 23/02/2022 13:17
Titular pela primeira vez com a equipe principal, Fábio justificou sua contratação ao ser decisivo logo na primeira penalidade contra. Ao defender a cobrança de David Silva quando o duelo em Bogotá estava empatado em 1 a 1, o camisa 12 foi determinante para a virada do Fluminense por 2 a 1 sobre o Millionarios, pela pré-Libertadores. De quebra, encerrou um jejum de quase um ano sem um goleiro tricolor pegar um pênalti e cresceu na briga pela vaga no gol.
Fábio chegou à quarta partida pelo Fluminense, sendo que nas outras três jogou com a equipe reserva. Mas foi o escolhido para o primeiro compromisso na Libertadores e pegou um pênalti, o que não acontecia desde 23 de março de 2021, quando Marcos Felipe defendeu cobrança de Jean Vitor, do Boavista.
Desde então, foram nada menos do que 18 pênaltis seguidos entrando contra o Fluminense. Em 16 deles, Marcos Felipe não evitou o gol, sendo que em 10 foi para o canto errado. Os outros dois foram com Muriel.
Esse desempenho pode fazer a diferença na escolha de Abel Braga, em especial em jogos eliminatórios, como o da pré-Libertadores. Mas a tendência, segundo o discurso do treinador, é Fábio e Marcos Felipe seguirem numa disputa aberta e revezando.
"Fábio foi contratado pelo excelente goleiro que é, e não só por ser um grande pegador de pênalti. Defendeu um em momento crucial, mas quem vai decidir quem joga ou não é o André (Carvalho), que é o preparador de goleiros. Até agora, acho que ambos estão em um momento muitíssimo bom", completou Abelão.
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