Publicado 17/05/2022 14:44
Rio - Carlos Alberto Parreira foi um dos grandes técnicos dos últimos anos no futebol brasileiro. Seja comandando o Fluminense ou a Seleção, escreveu lindas páginas. No entanto, em entrevista ao 'Lance', disse não se considerar um dos maiores da história do Tricolor e apontou o nome fresco na memória do torcedor.
"Não consigo mensurar talentos. Qual é o maior pintor da história? É o Monet ou o van Gogh? Qual é o maior músico? Mozart ou Beethoven? É complicado. Os resultados ajudam muito a definir quem teve a melhor passagem ou trabalho. O Fluminense foi muito importante na minha carreira e eu hoje sou técnico de futebol graças ao trabalho pelo Fluminense", iniciou.
"Isso nunca me motivou para nada. Sempre fui fazer o meu trabalho. Isso é coisa de torcedor, da imprensa. Acho que fui um bom treinador no Fluminense. Conseguimos um título importante, primeira conquista nacional em 1984. O trabalho foi legal. Quando lembro da conquista não é só do título, é do trabalho. Foram 12 partidas e não perdemos nenhuma. O time jogava com uma autoridade impressionante. Lembro com carinho daquele time e dos momentos que vivemos. Eu não me considero o maior técnico da história do Fluminense, teve muita gente boa. Abel, Telê Santana…", concluiu.
Abel Braga deixou o Fluminense nas últimas semanas após período de baixa produtividade da equipe, quando os resultados frustravam os planos do Tricolor na Sul-americana, Brasileirão e Copa do Brasil. O campeão carioca deste ano foi substituído por Fernando Diniz.
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