Publicado 12/10/2022 15:05
Rio - Caso seja reeleito como Presidente do Fluminense, Mário Bittencourt não descartou a possibilidade de constituir uma Sociedade Anônima do Futebol (SAF) no clube. Em entrevista ao "Uol", ele disse que busca por modelos diferentes aos já estabelecidos no Brasil. Além disso, o possível investimento seria feito pelo banco BTG a partir do meio de 2023 ou início de 2024.
"Estamos fazendo um estudo para trazer um investidor e dentro disso há possibilidade, sim, de que o Fluminense no futuro constitua uma SAF dentro dos parâmetros que estamos avaliando com o banco. O que estamos fazendo de diferente dos outros é contratar uma empresa para fazer essa avaliação por nós e fazendo com muita calma, de maneira muito detalhada. Não sei se vai ser SAF ou não. Se tiver que ser, será. Pode ser com controle ou sem. É uma decisão que não cabe a mim. Eu posso achar que sim e o Conselho falar não. Dentre as possibilidades, o Fluminense deseja trazer um grande investidor a partir do ano que vem, 2023/2024, e existe a possibilidade de ser a SAF em um modelo diferente dos que existem hoje no Brasil", contou.
No estudo feito pelo BTG entram receitas de venda de camisas, merchandising, placas publicitárias, escolinhas, saída de jogadores, sócio-torcedor, premiação, bilheteria, eventos na sede, entre outros. A empresa também pensou nos resultados para os próximos anos, faturamento com premiação, venda de jovens da base, além de outras coisas.
"Se alguém quiser investir, eles vão apresentar as formas. Essas conversas já começaram. Já estão com os números na rua mostrando que o Fluminense é viável a receber investimento. Como vai ser? É uma discussão que vai passar por feedback do mercado. Pode investir na base, no profissional, no clube, ser uma SAF com venda ou sem venda de controle. Pode ser um incremento semelhante ao do Palmeiras. As propostas voltam para nós e discutimos com o conselho diretor e posteriormente o deliberativo. Isso é necessariamente uma SAF? Não. O cara pode colocar dinheiro apenas para ter a receita de Xerém. O conselho pode dizer não. Depois que o BTG trouxer as possibilidades, eles voltam", concluiu.
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