Eduardo Barros deu entrevista coletiva no lugar de Fernando DinizMARCELO GONÇALVES / FLUMINENSE FC
Publicado 10/04/2023 09:59 | Atualizado 10/04/2023 10:00
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Rio - Um dos principais personagens no título do Fluminense no Campeonato Carioca, Fernando Diniz não pôde dar entrevista coletiva no último domingo (9), já que cumpria suspensão automática pela expulsão no primeiro jogo da decisão, mas não deixou de ser assunto. O auxiliar Eduardo Barros destacou a importância do treinador para que o Tricolor conseguisse reverter a desvantagem diante do Flamengo com uma goleada de 4 a 1 e saísse de campo com o título.
"A gente sabe que do lado de lá existe um elenco com um orçamento milionário, a maior folha do futebol brasileiro, por isso tem muita qualidade em todas as posições, permitindo ao treinador escolher qualquer estratégia de jogo. Do lado de cá temos um gênio no comando da equipe e que se preparou muito para essa final. Com o dedo dele e, principalmente, com a entrega, dedicação, união e energia de todos os jogadores, com méritos nos sagramos campeões", disse Barros.
"Para mim é um privilégio trabalhar com o Diniz. Esse seria o desejo de milhares de profissionais no futebol brasileiro. Primeiro ciclo começa em 2015, mas a admiração é anterior a isso. Fui assistir a um jogo da Série A2 do Campeonato Paulista, salvo engano, em 2012, era Red Bull x Atlético de Sorocaba. O que vocês viram hoje, eu vi naquela ocasião há mais de 10 anos. Tive uma admiração imediata", completou.
Eduardo Barros também destacou a resiliência da equipe, construída no dia a dia, para conseguir ir em busca do resultado.
"Vou tentar dizer uma palavra e dizer o motivo. A liderança dele é uma abordagem voltada para o desenvolvimento do jogador como pessoa primeiramente. No meu entendimento, os jogadores entendem essa conexão que ele faz, com olho no olho, crença e com uma dedicação quase que exclusiva aos jogadores. Eles percebem. Essa resiliência é construída no dia a dia. A equipe jogou no último sábado, no primeiro jogo da final, fomos para a estreia da Libertadores, uma viagem de logística que não era ideal, de madrugada, todo mundo que tem entendimento sabe que na madrugada o ideal era que os jogadores estivessem dormindo", declarou o auxiliar.
"Isso alterou a programação de treino, mas pudemos praticamente repetir a equipe que jogou na quarta em relação ao sábado, hoje também, com entrada do Guga na vaga do Samuel por causa da expulsão. A decisão é importante, porque muitas equipes do futebol brasileiro pouparam jogadores na Libertadores, respeitamos o planejamento, mas sabíamos que teríamos resiliência suficiente para fazer o jogo que fizemos na quarta, que foi de imposição talvez não tão absoluta quanto hoje, mas de superioridade. Estarmos inteiros em todos os níveis, em todas as esferas, para a gente fazer um grande jogo hoje", finalizou.
Após o título, o Fluminense terá pouco tempo para comemorar. O Tricolor volta a campo já na próxima quarta-feira, às 19h30, contra o Paysandu, no Maracanã, em sua estreia na Copa do Brasil.
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