Destaque do Fluminense, John Arias vive expectativa de mais um Fla-FluMAILSON SANTANA/FLUMINENSE
Publicado 22/05/2023 11:45
Publicidade
A desgastante maratona desde o início de abril cobra o preço do Fluminense, que não consegue contar com o time ideal há cinco jogos. E desde então, o time de Fernando Diniz vê o desempenho ofensivo cair, a ponto de chegar ao menor número de finalizações desde o Campeonato Carioca: apenas três contra o Botafogo, sendo uma única chance de gol, em bola na trave de Lelê.
"Infelizmente não conseguimos finalizar tanto como de costume. Botafogo é uma equipe bem estruturada, agora é trabalhar ainda mais para corrigir esses erros e não cometê-los mais", avaliou Lima.
Só que o problema não foi pontual no clássico e, como consequência, o Tricolor teve duas vitórias, dois empates e uma derrota nessa sequência ruim em que marcou seis gols. No primeiro jogo, contra o Vasco, apenas Keno já estava machucado, com lesão na coxa esquerda, e o time não sentiu tanto a ausência. Com amplo domínio no clássico, foram 24 finalizações, com nove certas.
É depois que começa o problema. Sem Samuel Xavier e o atacante, o Fluminense venceu o Cruzeiro no Mineirão por 2 a 0, mas passou sufoco. Sem conseguir ficar tanto no ataque, finalizou 10 vezes, com bom aproveitamento: seis foram no gol.
Em novo 2 a 0, contra o Cuiabá,  já não tinha Alexsander e a partir de então o desempenho ofensivo piorou bastante. Mesmo no Maracanã, o Tricolor não teve o controle da partida e chegou pouco ao ataque, com apenas sete chutes, sendo que os dois únicos certos viraram gols.
No Fla-Flu, pela Copa do Brasil, Samuel Xavier voltou a jogar, mas Marcelo foi quem sentiu e saiu antes do intervalo. E a dificuldade na criação ficou ainda maior com a forte marcação adversária. No primeiro tempo, antes de ficar com um a menos, foram somente três finalizações. Com a expulsão de Felipe Melo, o time ficou na retranca e, acabou a partida com oito chutes e uma chance clara.
Contra o Botafogo, foi a vez do volante sentir um problema muscular e sair ainda no primeiro tempo. Pelo menos, Martinelli voltou a jogar e pode ser uma esperança de melhora para o meio de campo e o ataque.
 
Publicidade
Leia mais