Publicado 14/07/2023 15:12
Rio - Reforços do Fluminense para o segundo semestre, Daniel e Marlon Santos se conhecem muito bem. Os dois foram formados em Xerém e fizeram parte da mesma geração. No entanto, agora com ambos tendo 27 anos, o destino os colocou novamente no Tricolor, porém, apesar de fazerem parte do mesmo elenco novamente, o zagueiro e o meia têm objetivos bem diferentes nesta segunda passagem pelo clube das Laranjeiras.
O começo de Marlon Santos foi bem avassalador. Com apenas 19 anos, ele teve sua primeira oportunidade como titular do Fluminense e aproveitou. No ano seguinte, em 2016, o defensor já foi vendido pelo Barcelona e iniciou sua trajetória europeia. Com passagens por Nice, Suassolo, Shakhtar Donetsk e Monza, o zagueiro voltou ao Tricolor emprestado por um ano, porém, com uma opção de compra com valores bem acima das condições do clube carioca, a tendência é que após esse período, Marlon retome sua carreira no futebol europeu. O acerto com o Fluminense, além da oportunidade de voltar a atuar pelo clube que o revelou, também tem a ver com a proximidade com a seleção brasileira, que será comandada por Fernando Diniz.
"Claro que voltar e ter a possibilidade de ter um treinador com o mesmo perfil que o seu é de uma grande vantagem. Fico feliz por essa coincidência, essa casualidade. Agora é treinar, jogar e buscar objetivos mais altos", afirmou o zagueiro sobre ser comandado por Diniz.
Já Daniel teve um início mais tímido. Sua primeira sequência pelo Fluminense aconteceu em 2019, quando Marlon Santos já estava em sua quarta temporada europeia. Na ocasião, o meia tinha 23 anos, e foi titular do Fluminense durante todo o ano. Em 2020 se transferiu para o Bahia. Após viver bons momentos no clube nordestino, Daniel perdeu espaço e acabou vendo na possibilidade de voltar ao Tricolor e trabalhar com Fernando Diniz novamente uma chance de uma volta por cima na carreira, e de fazer parte de um elenco mais forte na luta por títulos.
"Acho que o ambiente é muito bem. Diniz tem essa preocupação de fazer os jogadores ficarem amigos. Pra mim é fácil, tem André, Martinelli e muita gente de Xerém. O Nino é o capitão e eu recebi ele em 2019. Creio que vai dar tudo certo com essa pegada e fome que o Diniz tem de vencer os jogos", disse o apoiador.
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