Felipe Melo entra para seleto grupo de tricampeões e alcança feito inédito no Maracanã

Rio - Felipe Melo escreveu mais um grande capítulo em sua história no futebol. O zagueiro, de 40 anos, chegou a três títulos de Libertadores com a conquista do Fluminense, neste sábado (4), contra o Boca Juniors, da Argentina, no Maracanã, e entrou para um seleto grupo de tricampeões.

Foi o terceiro título da Libertadores da carreira de Felipe Melo. O zagueiro foi bicampeão com o Palmeiras em 2020 e 2021. Ele conquistou a competição três vezes nos últimos quatro anos, ficando fora da final apenas no ano passado, quando o Fluminense caiu na fase prévia da competição.

Com o terceiro título de Libertadores, Felipe Melo igualou outros oito jogadores brasileiros que também são tricampeões da América. Nenhum brasileiro tem mais do que três títulos. A lista de jogadores que conquistaram três troféus da competição ainda conta com mais dez argentinos e quatro uruguaios.

O seleto grupo de tricampeões da Libertadores só fica atrás de outros nove jogadores. São seis atletas tetracampeões, dois pentacampeões e apenas um hexa. O ex-zagueiro Francisco Sá, mais conhecido como Pancho Sá, conquistou seis títulos da competição com o Independiente, da Argentina.

Felipe Melo (Palmeiras 2020 e 2021, e Fluminense 2023)
Marcos Rocha (Atlético-MG 2013 e Palmeiras 2020 e 2021)
Willian (Corinthians 2012 e Palmeiras 2020 e 2021)
Willian Arão (Corinthians 2012 e Flamengo 2019 e 2022)
Fabiano Eller (Vasco 1998 e Internacional 2006 e 2010)
Vítor (São Paulo 1993, Cruzeiro 1997 e Vasco 1998)
Ronaldo Luiz (São Paulo 1992 e 1993, e Vasco 1998)
Palhinha (São Paulo 1992 e 1993, e Cruzeiro 1997)
Elivelton (São Paulo 1992 e 1993, e Cruzeiro 1997)

Com o título pelo Fluminense, Felipe Melo também alcançou outra marca inédita na carreira. O zagueiro se tornou o primeiro e único jogador a conquistar dois títulos de Libertadores no Maracanã. Em 2020, ele também estava presente na conquista do Palmeiras sobre o Santos.

Além das finais de 2020 e 2023, o Maracanã foi o palco da decisão da Libertadores de 2008, quando o Fluminense foi o mandante do jogo de volta contra a LDU, do Equador, e foi derrotado nos pênaltis. Já em 1981, o Flamengo jogou apenas o jogo de ida da decisão contra o Cobreloa, do Chile, no estádio.