Torcedores do Boca Juniors lotaram a praia de Copacabana nos dias que antecederam à final da LibertadoresMarcos Porto/Agência O DIA
Publicado 15/01/2024 18:47
Rio - O Fluminense foi inocentado pela Conmebol no caso das brigas entre tricolores e torcedores do Boca Juniors na época da final da Libertadores. A entidade entendeu que, diferentemente do que foi reclamado pelos argentinos, o clube carioca não tinha responsabilidade nas confusões em Copacabana e em outros lugares do Rio, já que a responsabilidade era da própria Conmebol e das forças de segurança da cidade-sede.
Em novembro, a Conmebol recebeu uma denúncia do Boca Juniors e abriu "Expediente Disciplinar" dias após a decisão. O clube argentino reuniu vídeos, fotos e reportagens da imprensa sobre as brigas pelas ruas do Rio para denunciar a postura dos policiais brasileiros. O Fluminense foi acusado de cometer nove infrações ao Código Disciplinar da Conmebol, a maioria por conduta violenta contra os torcedores adversários.
No dia 2 de novembro, dois dias antes da decisão, o Fluminense emitiu um comunicado pedindo que as organizadas não se envolvesse em outras brigas. Além disso, o clube se reuniu com líderes das torcidas e pediu paz em relação aos argentinos.
Veja o comunicado da Conmebol sobre o caso:
"- A responsabilidade pela organização e segurança da final recaía sobre a Conmebol, portanto, não corresponde atribuir ao Fluminense Footbal Club a responsabilidade pelos incidentes ocorridos que tenham a ver com a organização e segurança do evento em geral.

- Os cinco casos denunciados que foram objetos do presente expediente disciplinar não devem ser imputados ao Fluminense Football Clube, atendendo o que ficou explícito nos autos, que as agressões cometidas contra os torcedores do Club Atlético Boca Juniors ocorreram fora dos âmbitos tutelados pelo Código Disciplinar da Conmebol, quer dizer, fora do âmbito de controle da organização da partida e, por consequência, do Fluminense Football Club.

- A responsabilidade sobre a segurança dos torcedores que se encontram fora dos anéis de segurança é claramente das forças de ordem pública, que detêm o poder de coerção e coação para evitar que ocorram incidentes como os relatados na denúncia."
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