Publicado 24/06/2025 10:25
Rio - O Fluminense está perto de garantir a vaga nas oitavas de final do Mundial de Clubes, mas nem tudo tem sido um mar de rosas. O Tricolor vive um dilema no ataque e precisa encontrar soluções antes do jogo decisivo contra o Mamelodi Sundowns, da África do Sul, nesta quarta-feira (25), às 16h (de Brasília), pela terceira rodada da fase de grupos.
PublicidadeNos dois jogos disputados no Mundial, o Fluminense soma uma média de 19.5 finalizações. Apesar do alto índice de oportunidades criadas, o Tricolor tem uma baixa eficiência, com média de oito tentativas erradas e apenas duas grandes chances por partida — um contraste ao alto volume. O que gera preocupação, no entanto, é a baixa participação dos centroavantes nessas tentativas.
Únicas opções de referência do ataque no Mundial, Cano e Everaldo somam, juntos, cinco das 39 finalizações do Fluminense. O argentino foi responsável por quatro — duas bloqueadas e outras duas para fora. Já o camisa 9, por sua vez, finalizou apenas uma vez e perdeu chances claras de finalizar em gol pelo menos duas vezes (uma em cada partida). Situação que aumenta a necessidade por reforços.
Apesar da pouca participação e eficiência dos centroavantes nas finalizações, a dupla já participou de algumas chances criadas. Everaldo, por exemplo, criou uma chance clara tanto no jogo contra o Borussia Dortmund quanto diante do Ulsan Hyundai. Cano, por outro lado, deu assistência — mesmo que sem querer — para Freytes anotar o gol da virada contra os sul-coreanos.
O técnico Renato Gaúcho tem um dilema para resolver na sequência da competição. Decisivo para o título intercontinental do Grêmio sobre o Hamburgo, da Alemanha, em 1983, o treinador entende mais do que ninguém de ataque e sabe que precisa recuperar a confiança das suas peças. Porém, o Mundial é uma competição de tiro curto e ele tem pouco tempo para solucionar o problema.
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