O mercado de jogos de apostas on-line continua crescendo no Brasil, conquistando novos adeptos dia após dia. Diante do aumento do interesse, o termo “jogo responsável” também ganha cada vez mais espaço.

Considerando que apostas esportivas são, em última análise, jogos com riscos financeiros envolvidos, especialmente para iniciantes, é fundamental conhecer o terreno para pisar com confiança e responsabilidade.

Há, de modo geral, três tipos de apostadores esportivos: o recreativo, o profissional e o adicto. O recreativo é aquele que enxerga a aposta on-line como mais uma opção de entretenimento, fazendo uso de orçamento reduzido e dedicando apenas parte do seu tempo de lazer para a atividade. Diferente dele, o apostador profissional está preocupado com a rentabilidade, o que torna necessária uma dedicação permanente e organizada, com uma programação que exige mais tempo, estratégias e análises.

O adicto, por sua vez, pode até ter começado de maneira recreativa, mas perdeu o controle. É possível, em alguns casos, identificar se a pessoa é ou não propensa ao descontrole, evitando, portanto, entrar neste universo. O psicólogo fenomenológico-existencial Érico Nobre dos Santos confirma que algumas características podem indicar a maior probabilidade que determinados indivíduos têm para desenvolver uma relação disfuncional com o jogo.

“A presença de comportamentos aditivos na história de um sujeito é um deles. Em geral, pessoas que têm baixo controle de impulsos e buscam gratificação e bem-estar de forma rápida vão ser mais atraídas ao jogo”, explica o profissional, destacando que aquele que acredita poder ganhar dinheiro rapidamente também corre risco: “Se a promessa de ganhos altos de forma simples e rápida atrai, um alerta já pode ser ligado. Mesmo quem aposta de forma profissional, sabe o quão complexo e trabalhoso é ter ganhos de forma contínua. As apostas on-line afetam o sistema de recompensa do sujeito de uma forma muito sedutora. A probabilidade de ganho, mesmo que baixa, é muito atrativa”.

Érico Nobre também listou os seguintes sinais de alerta: perder muito dinheiro, deixar de cumprir compromissos financeiros e sociais para jogar e acumular dívidas. “São os sinais óbvios de que há um problema. Mas antes mesmo da situação ficar tão extrema, alguns comportamentos podem acontecer", ressalta o psicólogo, que listou os comportamentos a seguir:

-Jogar por mais tempo do que gostaria ou sentir que passou tempo demais jogando
-Ter vergonha de falar para os outros quanto tempo passa jogando
-Sentir que apostou um valor muito alto e que deveria parar, mas repetir o comportamento (sensação de descontrole)
-Perder o interesse por outras atividades que antes eram prazerosas, substituindo pelo jogo
-Alguma pessoa próxima reclamar ou alertar sobre o comportamento

Para começar, é fundamental reconhecer os possíveis riscos associados a essa forma de entretenimento e diversão. A consciência do risco, aliás, faz parte da adrenalina envolvida na aposta. No entanto, o jogador responsável é aquele que conhece seus limites financeiros e emocionais. Ou seja, o envolvimento com o mercado de apostas não pode interferir nos principais aspectos do cotidiano, como relacionamentos afetivos, compromissos financeiros e responsabilidades profissionais.

De acordo com Érico Nobre, estabelecer um limite de tempo e um valor mensal que caiba no orçamento são dicas úteis. “Limites claros, auto impostos ou impostos por um terceiro, podem colaborar muito para o controle de um comportamento. As próprias casas de apostas on-line colocam limitadores para ajudar seus clientes no controle do comportamento de jogo, podendo limitar o valor gasto em um determinado período de tempo, chegando até a haver a possibilidade de bloquear totalmente o acesso à casa de aposta por um período pré-estabelecido”, explica o psicólogo.

O profissional ressaltou que a sensação subjetiva de que o comportamento está controlado é um marcador importante para a manutenção de uma relação saudável com o jogo e deu outras dicas. “Manter as apostas em valores baixos (relativos a própria renda), ter interesse na atividade a qual está apostando (em apostas esportivas, jogar em um esporte que também gosta de assistir) e compartilhar o hábito com outras pessoas podem ajudar a pessoa a manter o comportamento em xeque”, sugeriu Érico.

Érico Nobre dos Santos pontua que o ideal é contar com o acompanhamento de um psicólogo antes de surgir um sinal de alerta e, especialmente, um problema mais grave, dada a imprevisibilidade envolvida nas apostas on-line. “Os parâmetros para que o comportamento seja saudável vão variar de sujeito a sujeito”, diz o profissional.

Segundo ele, como é cada vez mais comum que algumas pessoas escolham encarar o jogo em casa de apostas de forma mais séria, se aprofundando em estudos e dedicando tempo a ponto de tornar a atividade seu trabalho principal, contar com o auxílio “do psicólogo é recomendável, de forma a manter o comportamento saudável na medida do possível, incluindo otimizando o lucro, ajudando o apostador a sair na hora certa e tentar perder menos”.

Com um modelo diferente do tradicional, o Joga Junto entrou no mercado de apostas com a proposta de ser um site parceiro dos apostadores. Um grande diferencial na comparação com os concorrentes é o Aprende Junto, plataforma pioneira criada para ensinar o jogador a apostar de maneira segura e responsável.

Durante a criação do Joga Junto, a equipe observou que, apesar da ampla oferta de sites de apostas no Brasil, a maior parte dos jogadores não domina as regras, as terminologias e o gerenciamento de risco. O Joga Junto nasceu, portanto, do entendimento de que a diversão é indissociável de conscientização.

Com conteúdos e cursos em vídeo detalhados, elaborados por profissionais, a plataforma Aprende Junto permite que os usuários do Joga Junto aprendam o passo a passo para que possam se divertir de forma consciente com as mais diversas modalidades de aposta, com foco nos esportes tradicionais. Além de ensinar mais sobre regras e técnicas de aposta, também traz conteúdos voltados para manter os usuários no caminho do jogo responsável.