Publicado 26/10/2022 14:15 | Atualizado 26/10/2022 14:32
Ao contrário da grande maioria do público presente ao confronto do UFC 280, que apoiou e vibrou com a vitória e o título de Islam Makhachev, a torcida brasileira lamentou a derrota de Charles do Bronx, na disputa do cinturão peso-leve, em Abu Dhabi, no último sábado (22). Nascido em Mahackala, capital da República do Daguestão, que pertence à federação russa, Makhachev deve se sentir bastante à vontade no octógono, pois seu país é considerado um dos mais violentos do mundo.
Pouco conhecido no mapa, o Daguestão atrai a curiosidade dos amantes das artes marciais, pois revela muitos lutadores, como o próprio “mentor” de Islam Makhachev, Khabib Nurmagomedov. O algoz de Charles do Bronx, no entanto, garante que não existe nenhum motivo extraordinário que justifique esta vocação.
“Não tem nada de especial (no Daguestão). Só trabalhadores. Nós somos de lá e lá têm muitas crianças. As academias ficam cheias e você tem que se destacar porque todo mundo quer ir bem, ser campeão. Por isso, hoje temos muitos lutadores do Daguestão no UFC e em outras organizações”, afirmou o russo, em entrevista recente à ESPN.
Cerca de 10 mil quilômetros separam o Brasil do Daguestão. A paixão pelo futebol, no entanto, é um elo entre os dois países. Será que Charles do Bronx se daria bem se a revanche fosse disputada no campo? Apesar de não cantar vitória, Makhachev garante que joga mais bola do que o brasileiro:
“Eu acho que eu sou melhor que ele no futebol, porque fiz aulas de futebol. Eu jogo bem, acho que a gente poderia fazer um jogo, o time dele contra o meu. Seria legal (risos)”.
O talento com a bola não foi suficiente para ser jogador profissional, ao contrário das artes marciais. Ainda na Vila de Burchi, onde nasceu e cresceu, Makhachev praticou Sambo de Combate e acabou conquistando o título mundial da modalidade, em 2016. A carreira no MMA começou em 2011, no M-1 Global (M-1 MixFight), organização de lutas cuja sede fica em São Petersburgo. A estreia no UFC foi em maio de 2015, quando aplicou um mata-leão e finalizou o americano Leo Kuntz, na edição 187.
O auge de Islam Makhachev chegou no último sábado (22), ao lado do compatriota e treinador, Khabib Nurmagomedov, que conquistou seu primeiro título do UFC e confirmou a promissora carreira na função. Ex-campeão peso-leve, o agora técnico se aposentou precocemente, aos 32 anos, sem nenhuma derrota, devido à morte de seu pai, Abdulmanap, vítima da Covid-19.
Pouco conhecido no mapa, o Daguestão atrai a curiosidade dos amantes das artes marciais, pois revela muitos lutadores, como o próprio “mentor” de Islam Makhachev, Khabib Nurmagomedov. O algoz de Charles do Bronx, no entanto, garante que não existe nenhum motivo extraordinário que justifique esta vocação.
“Não tem nada de especial (no Daguestão). Só trabalhadores. Nós somos de lá e lá têm muitas crianças. As academias ficam cheias e você tem que se destacar porque todo mundo quer ir bem, ser campeão. Por isso, hoje temos muitos lutadores do Daguestão no UFC e em outras organizações”, afirmou o russo, em entrevista recente à ESPN.
Cerca de 10 mil quilômetros separam o Brasil do Daguestão. A paixão pelo futebol, no entanto, é um elo entre os dois países. Será que Charles do Bronx se daria bem se a revanche fosse disputada no campo? Apesar de não cantar vitória, Makhachev garante que joga mais bola do que o brasileiro:
“Eu acho que eu sou melhor que ele no futebol, porque fiz aulas de futebol. Eu jogo bem, acho que a gente poderia fazer um jogo, o time dele contra o meu. Seria legal (risos)”.
O talento com a bola não foi suficiente para ser jogador profissional, ao contrário das artes marciais. Ainda na Vila de Burchi, onde nasceu e cresceu, Makhachev praticou Sambo de Combate e acabou conquistando o título mundial da modalidade, em 2016. A carreira no MMA começou em 2011, no M-1 Global (M-1 MixFight), organização de lutas cuja sede fica em São Petersburgo. A estreia no UFC foi em maio de 2015, quando aplicou um mata-leão e finalizou o americano Leo Kuntz, na edição 187.
O auge de Islam Makhachev chegou no último sábado (22), ao lado do compatriota e treinador, Khabib Nurmagomedov, que conquistou seu primeiro título do UFC e confirmou a promissora carreira na função. Ex-campeão peso-leve, o agora técnico se aposentou precocemente, aos 32 anos, sem nenhuma derrota, devido à morte de seu pai, Abdulmanap, vítima da Covid-19.
Mesmo sem ser da família, o novo dono do cinturão deu continuidade à dinastia dos Nurmagomedov. E Khabib fez questão de deixar isso bem claro, depois de seu pupilo brilhar no octógono, em Abu Dhabi.
“(Islam Makhachev) era o aluno favorito do meu pai. O Islam era, para meu pai, como seu filho. Meu pai sempre dizia que o Islam seria campeão. É por isso que tenho que estar aqui, e é por isso que tenho que terminar o que meu pai começou”, disse o agora treinador Khabib.
O sentimento de ambos era de ter realizado os planos de Abdulmanap Nurmagomedov. Não foi à toa que Islam Makhachev dedicou o título ao pai de seu treinador, que queria vê-lo campeão depois que o filho pendurasse as luvas.
“Esse meu cinturão é para meu treinador, Abdulmanap Nurmagomedov. Muitos anos atrás, ele me disse: ‘siga treinando e você será campeão’. E eu quero dar meu cinturão (ao Khabib Nurmagomedov). Ele me ajudou nisso” discursou Islam Makhachev ao faturar o cinturão.
Agora, a dupla vai em busca de novas conquistas. Sempre com o mesmo objetivo: seguir os passos do mentor Abdulmanap Nurmagomedov e ampliar a dinastia do Daguestão.
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