Publicado 11/11/2022 16:15 | Atualizado 11/11/2022 16:37
Ex-campeão peso-pesado do UFC, Cain Velásquez deixou a prisão na última quarta-feira (9) após pagar uma fiança estimada em US$ 1 milhão (cerca de R$ 5,16 milhões na cotação atual). O ex-lutador, vale ressaltar, estava preso há oito meses, sob acusação de tentativa de homicídio, e agora responderá o processo em liberdade. Logo após deixar a prisão no condado de Santa Clara, na Califórnia (EUA), o americano se pronunciou pela primeira vez.
“Apenas me sinto abençoado. Pronto para ir para casa, estar com os entes queridos, família, amigos e tirar algo positivo de toda essa situação. Só agradeço a todos que me deram apoio. Eu amo todos vocês. Apenas sempre continue sendo melhor como pessoa, sempre faça coisas boas e faça algo positivo desta terrível situação. Minha família e eu, vamos fazer isso”, disse Cain, em entrevista ao canal “Kron 4”.
Uma das condições para Cain Velásquez, enfim, ser solto, é o fato de que o atleta ficará em prisão domiciliar, sendo monitorado por GPS. O americano de origem mexicana não poderá ter armas em casa e também foi exigido que ele seja submetido a tratamento ambulatorial para lesão cerebral traumática e CTE (encefalopatia traumática crônica) em um local próximo à sua residência, além de uma espécie de aconselhamento para pais de crianças que foram vítimas de abuso sexual.
“Apenas me sinto abençoado. Pronto para ir para casa, estar com os entes queridos, família, amigos e tirar algo positivo de toda essa situação. Só agradeço a todos que me deram apoio. Eu amo todos vocês. Apenas sempre continue sendo melhor como pessoa, sempre faça coisas boas e faça algo positivo desta terrível situação. Minha família e eu, vamos fazer isso”, disse Cain, em entrevista ao canal “Kron 4”.
Uma das condições para Cain Velásquez, enfim, ser solto, é o fato de que o atleta ficará em prisão domiciliar, sendo monitorado por GPS. O americano de origem mexicana não poderá ter armas em casa e também foi exigido que ele seja submetido a tratamento ambulatorial para lesão cerebral traumática e CTE (encefalopatia traumática crônica) em um local próximo à sua residência, além de uma espécie de aconselhamento para pais de crianças que foram vítimas de abuso sexual.
Relembre o caso
Cain Velásquez foi preso no dia 28 de fevereiro por, supostamente, perseguir uma caminhonete em alta velocidade e abrir fogo com uma arma calibre .40. Seu alvo seria Harry Goularte, de 43 anos, que é acusado de molestar um filho do ex-campeão peso-pesado do UFC. Um dos tiros atingiu o padrasto de Goularte.
Advogado de Cain Velásquez, Mark Geragos entrou com pedido de estipulação de uma fiança, visando que o lutador tivesse como aguardar pelo julgamento ao lado da sua família. Em seu argumento, Geragos argumentou que Cain não apresentava ameaça de fuga e também mostrou que havia retido os passaportes do lutador e também da esposa de Velásquez. Outro detalhe importante é que a corte recebeu 37 cartas que demonstravam apoio ao ex-campeão do UFC.
Vice-procurador geral do condado de Santa Clara, Aaron French, no entanto, mostrou um testemunho de autoria de Patrícia, mãe de Harry Goularte, que seria uma das passageiras do carro perseguido por Cain, e responsável por ter ligado para o 911 (número que atende chamadas de emergência nos EUA). French argumentou que os três indivíduos presentes no veículo estavam traumatizados por “ações horríveis naquele dia”.
Americano de origem mexicana, Cain possui um cartel de 14 vitórias, sendo 12 delas por nocaute, e três derrotas no MMA profissional. Atualmente com 39 anos, Velásquez fez sua última luta nas artes marciais mistas em fevereiro de 2019, quando foi nocauteado por Francis Ngannou – atual campeão peso-pesado do UFC – em apenas 26 segundos de combate.
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