Publicado 30/01/2024 10:00 | Atualizado 30/01/2024 12:27
A seleção brasileira de boxe viajou no último sábado para a Alemanha, onde faz a sua segunda base internacional de treinamento do ano. A primeira aconteceu na Colômbia. Os 13 titulares da equipe olímpica permanente estão participando do camp: os nove classificados para os Jogos Olímpicos – Caroline Almeida (50kg) Tatiana Chagas (54kg), Jucielen Romeu (57kg), Beatriz Ferreira (60kg), Barbara Santos (66kg), Michael Trindade (51kg), Wanderley Pereira (80kg), Keno Machado (92kg) e Abner Teixeira (+92kg) – e os quatro que vão disputar o Pré-Olímpico – Wanderson Oliveira (71kg), Luiz Oliveira (57kg), Yuri Falcão (63,kg) e Viviane Pereira (75kg).
“Fechamos um camp na altitude de Bogotá de 14 dias com Colômbia, Argentina e Equador. Foi muito satisfatório. Fizemos quatro sparrings seriados, treinamentos em conjunto diversos, conseguimos avaliar o nível tático, técnico e físico que estamos neste momento e trabalhamos muito uma concepção tática que a gente usa aqui na América Latina e na América em geral, que é o jogo de meia longa distância”, conta o head Coach, Mateus Alves.
“Fechamos um camp na altitude de Bogotá de 14 dias com Colômbia, Argentina e Equador. Foi muito satisfatório. Fizemos quatro sparrings seriados, treinamentos em conjunto diversos, conseguimos avaliar o nível tático, técnico e físico que estamos neste momento e trabalhamos muito uma concepção tática que a gente usa aqui na América Latina e na América em geral, que é o jogo de meia longa distância”, conta o head Coach, Mateus Alves.
Agora, na Alemanha, os boxeadores brasileiros enfrentam outro tipo de luta para seguir com o aprimoramento necessário para os desafios da temporada.
“Mudamos o estilo de boxe! Boxe europeu, que é mais um boxe de força, onde vamos desenvolver o nosso boxe de meia curta, o boxe de curta distância, o corpo a corpo como a gente chama em mais dez dias de camp. Nós faremos dois sparrings seriados, dias 1 e 3, e no dia 5 uma luta amistosa”, explica Mateus Alves.
Da Alemanha, a seleção brasileira volta rapidamente a São Paulo e depois segue para a Itália para a terceira base de treinamentos. Num ano tão importante por conta da disputa dos Jogos Olímpicos é fundamental esse intercâmbio com todos os tipos de boxe.
“É fundamental para uma equipe de alto rendimento, o nível de exigência de treinamento. Se eu treino sempre em São Paulo, só com meus atletas nacionais, que já se conhecem há anos, o meu nível de exigência desce muito. Então, uma estratégia que o técnico usa é treinar com equipes sempre de alto nível técnico, tático e físico para chegar numa luta que vai me exigir muito, o atleta esteja adaptado a esta exigência”, explica
Na Itália, além da fase de treinamentos, o Brasil vai encarar seu primeiro grande desafio de 2024: o Pré-Olímpico de Milão.
“A previsão é de mais de 15 países no camp, mais de 200 atletas. Esse campo internacional na Itália é fundamental. Vamos encontrar gente da Ásia, da Europa, da África. Faz o camp e os nossos quatro atletas que buscam a classificação vão direto para Milão, enquanto o grupo que não vai volta para São Paulo antes de fazer outra viagem (para a Austrália)”, planeja.
Até agora, o Brasil conta com nove classificados para os Jogos Olímpicos. Em Milão, Wanderson Oliveira, Luiz Oliveira, Yuri Falcão e Viviane Pereira vão tentar fazer o Brasil classificar pela primeira vez a equipe completa numa Olimpíada.
“Eu te confesso que seria excepcional classificar 13. É fácil? Não! Vamos ver o que acontece. Vai ser um evento duríssimo, mas a gente está confiante nos nossos atletas. A preparação está sendo forte, porém, vamos ver o que a gente consegue. Mas o Brasil nunca levou a equipe completa na história dos Jogos Olímpicos. Seria a primeira vez”, finalizou.
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