Publicado 26/07/2024 23:08 | Atualizado 26/07/2024 23:09
França - O programa Bolsa Atleta RJ, promovido pela Secretaria de Estado de Esporte e Lazer, não só impactou vidas como também ajudou a levar atletas para a Olimpíada de Paris. Rafaela Silva (judô), Marcus D'Almeida (tiro com arco) e Ygor Coelho (badminton) foram contemplados pelo projeto e, agora, vão em busca de medalha nos Jogos.
Publicidade"É com muito orgulho que teremos esses representantes do estado do Rio em Paris. O Bolsa Atleta RJ é um excelente mecanismo para o incentivo e fomento do esporte, especialmente para que atletas possam se dedicar aos treinos, contribuindo para o desempenho profissional, social e familiar. Além disso, o programa contribui para deixar um legado também nacional e para as futuras gerações. Estaremos aqui torcendo por todos", celebrou o governador Cláudio Castro.
Rafael Silva nasceu na Cidade de Deus, Zona Oeste do Rio. Ela é um exemplo e fonte de inspiração para milhares de joias lapidadas em projetos sociais. Com oito anos, começou a praticar judô no Instituto Reação, ONG criada pelo ex-judoca Flávio Canto. A atleta, aliás, foi a primeira brasileira a conquistar medalha de ouro em Mundial de Judô (2013) e em Olimpíadas (Rio 2016).
"Eu não conhecia a arte marcial, mas me apaixonei rapidamente pelo judô, pela parte competitiva do esporte. E pelo que eu faço no tatame virei uma referência. Desde então, tenho conseguido inspirar outras pessoas. Assim como o judô transformou a minha vida, espero continuar a inspirar e motivar outras crianças e jovens a mudarem de vida também. É muito gratificante", destacou Rafaela Silva.
Em abril deste ano, a judoca sagrou-se campeã do Campeonato Pan-Americano e Oceania da modalidade, realizado no Rio. Para conquistar o título, precisou vencer a canadense Christa Deguchi, atual campeã mundial e número um do mundo.
Rafael Silva nasceu na Cidade de Deus, Zona Oeste do Rio. Ela é um exemplo e fonte de inspiração para milhares de joias lapidadas em projetos sociais. Com oito anos, começou a praticar judô no Instituto Reação, ONG criada pelo ex-judoca Flávio Canto. A atleta, aliás, foi a primeira brasileira a conquistar medalha de ouro em Mundial de Judô (2013) e em Olimpíadas (Rio 2016).
"Eu não conhecia a arte marcial, mas me apaixonei rapidamente pelo judô, pela parte competitiva do esporte. E pelo que eu faço no tatame virei uma referência. Desde então, tenho conseguido inspirar outras pessoas. Assim como o judô transformou a minha vida, espero continuar a inspirar e motivar outras crianças e jovens a mudarem de vida também. É muito gratificante", destacou Rafaela Silva.
Em abril deste ano, a judoca sagrou-se campeã do Campeonato Pan-Americano e Oceania da modalidade, realizado no Rio. Para conquistar o título, precisou vencer a canadense Christa Deguchi, atual campeã mundial e número um do mundo.
Reprovada no exame antidoping durante os Jogos Pan-Americanos de 2019, Rafaela foi punida com dois anos de exclusão do esporte. Ela superou a adversidade, hoje, ocupa o sexto lugar no ranking mundial.
"O Bolsa Atleta RJ é um programa abrangente que democratiza o acesso ao esporte e apoia atletas talentosos em busca do alto rendimento. Ao ter atletas competindo em níveis de excelência, como os Jogos Olímpicos, o programa estimula jovens e a sociedade a buscar oportunidades no esporte. É um programa amplo, democrático e que promove hábitos saudáveis, investindo em várias modalidades. Apoiar atletas de alto nível mostra que o trabalho bem feito pode alcançar o sucesso máximo e estimular mais pessoas", disse o secretário estadual de Espoete e Lazer, Rafael Picciani.
"O Bolsa Atleta RJ é um programa abrangente que democratiza o acesso ao esporte e apoia atletas talentosos em busca do alto rendimento. Ao ter atletas competindo em níveis de excelência, como os Jogos Olímpicos, o programa estimula jovens e a sociedade a buscar oportunidades no esporte. É um programa amplo, democrático e que promove hábitos saudáveis, investindo em várias modalidades. Apoiar atletas de alto nível mostra que o trabalho bem feito pode alcançar o sucesso máximo e estimular mais pessoas", disse o secretário estadual de Espoete e Lazer, Rafael Picciani.
Uma nova história com o Bolsa Atleta RJ
O Bolsa Atleta RJ não se limita à cidade do Rio e tem como premissa "apoiar, incentivar e fomentar o desenvolvimento do desporto e do paradesporto em todo o estado", com foco na base para revelar novos prodígios. É o caso de Marcus D’Almeida. De Maricá, Região Metropolitana do Rio, o arqueiro, de 26 anos, chega a Paris com status de favorito ao pódio.
Ele é o atual número 1 do mundo no tiro com arco e, em 2023, foi eleito o melhor atleta masculino do país no Prêmio Brasil Olímpico, do Comitê Olímpico do Brasil (COB).
"Ano de Olimpíada é o mais importante para nós, atletas. E ter o apoio do estado do Rio de Janeiro, por meio do Bolsa Atleta, é fundamental, pois podemos focar apenas na preparação. Esse apoio é crucial, principalmente em ano olímpico, que exige muito trabalho, né? Então o atleta hoje que tem apoio do programa, tem tranquilidade para trabalhar e treinar. Por isso, me preparei muito para fazer o melhor em Paris", destacou Marcus.
Prodígio, Marcus conquistou três medalhas de ouro nos Jogos Sul-Americanos de 2014 e, no mesmo ano, foi vice-campeão da Copa do Mundo, na Suíça, quando tinha apenas 16. Ele repetiu o desempenho no Mundial de 2021 e ficou com a medalha de bronze no torneio disputado em 2023, em Berlim, debaixo de muita chuva.
Atualmente, Marcus vive em Maricá, município que abriga o Centro de Treinamento da Seleção Brasileira de Tiro com Arco. Ele é um dos 538 atletas ativos no Bolsa Atleta RJ. O programa gerido pela Secretaria de Estado de Esporte e Lazer (Seel) consiste em um apoio contínuo a atletas de diferentes categorias, com valores que variam de R$ 500 a R$ 5 mil, de acordo com pré-requisitos do edital.
"Ano de Olimpíada é o mais importante para nós, atletas. E ter o apoio do estado do Rio de Janeiro, por meio do Bolsa Atleta, é fundamental, pois podemos focar apenas na preparação. Esse apoio é crucial, principalmente em ano olímpico, que exige muito trabalho, né? Então o atleta hoje que tem apoio do programa, tem tranquilidade para trabalhar e treinar. Por isso, me preparei muito para fazer o melhor em Paris", destacou Marcus.
Prodígio, Marcus conquistou três medalhas de ouro nos Jogos Sul-Americanos de 2014 e, no mesmo ano, foi vice-campeão da Copa do Mundo, na Suíça, quando tinha apenas 16. Ele repetiu o desempenho no Mundial de 2021 e ficou com a medalha de bronze no torneio disputado em 2023, em Berlim, debaixo de muita chuva.
Atualmente, Marcus vive em Maricá, município que abriga o Centro de Treinamento da Seleção Brasileira de Tiro com Arco. Ele é um dos 538 atletas ativos no Bolsa Atleta RJ. O programa gerido pela Secretaria de Estado de Esporte e Lazer (Seel) consiste em um apoio contínuo a atletas de diferentes categorias, com valores que variam de R$ 500 a R$ 5 mil, de acordo com pré-requisitos do edital.
Talento no badminton em comunidade do Rio
Ygor Coelho é cria da comunidade da Chacrinha. Sua tem influenciado positivamente não só os moradores do local como também os milhares de entusiastas de badminton. Da Associação Miratus, ONG criada por seu pai, Sebastião Coelho, nasceu o projeto que garantiu a estreia olímpica do Brasil e de Ygor nos Jogos do Rio 2016.
"É com grande satisfação que celebrei a vaga nas Olimpíadas de Paris. Sou grato ao Programa Bolsa Atleta. E não apenas por me ajudar, mas também a outros atletas a realizarem sonhos. Tem campeão mundial, sul-americano, nacional. Agradeço ao Governo do Estado por todo o trabalho que tem feito pelo esporte do Rio de Janeiro", destacou Ygor.
Após apresentar a modalidade para milhões de brasileiros há oito anos, Ygor quer continuar a fazer história em Paris. Apesar de ter passado em branco na Rio 2016, ele conquistou o carinho na arquibancada do Riocentro e levantou os torcedores nos dois jogos que disputou.
"É com grande satisfação que celebrei a vaga nas Olimpíadas de Paris. Sou grato ao Programa Bolsa Atleta. E não apenas por me ajudar, mas também a outros atletas a realizarem sonhos. Tem campeão mundial, sul-americano, nacional. Agradeço ao Governo do Estado por todo o trabalho que tem feito pelo esporte do Rio de Janeiro", destacou Ygor.
Após apresentar a modalidade para milhões de brasileiros há oito anos, Ygor quer continuar a fazer história em Paris. Apesar de ter passado em branco na Rio 2016, ele conquistou o carinho na arquibancada do Riocentro e levantou os torcedores nos dois jogos que disputou.
Já no Pan-Americano de Lima 2019, Ygor faturou a inédita medalha de ouro para o país. Em Tóquio 2020, porém, foi eliminado na primeira fase com uma vitória e uma derrota. Número 48 do Ranking Olímpico, ele foi beneficiado pela regra que limita o número de vagas aos Comitês Olímpicos Nacionais (CONs).
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