Abertura das Olímpiadas de Paris teve grupo de drag queens representando a última Santa Ceia de Jesus CristoReprodução
Publicado 27/07/2024 11:39 | Atualizado 27/07/2024 11:46
A porta-voz da diplomacia russa, Maria Zakharova, chamou a abertura das Olímpiadas em Paris, na França, de "grande fracasso" e destacou as falhas do espetáculo, que aconteceu na sexta-feira (26) no rio Sena. Ela criticou em particular a presença de 'drag queens' em um momento da cerimônia, cuja encenação recordava a última ceia de Jesus Cristo com os apóstolos.
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"Em Paris, decidiram que, se os anéis olímpicos são multicoloridos, você pode transformar tudo em uma parada gay gigante. (...) Não tinha planejado ver a abertura. Mas depois de ver as fotos, não pude acreditar que não fosse um 'deep fake' ou photoshop", escreveu Zakharova no Telegram neste sábado (27). A cerimônia não foi exibida ao vivo pela televisão russa.

A diplomata citou, entre outros pontos, o "colapso dos transportes", depois que a rede ferroviária francesa sofreu atos de sabotagem, e "espectadores sentados durante horas sob uma chuva intensa".

"Os organizadores não pensaram na dispersão das nuvens nem em toldos", acrescentou, em referência à prática russa de enviar aviões antes de grandes eventos ao ar livre para tentar romper as nuvens.

Zakharova disse ainda que o centro de Paris foi "transformado em um gueto para pessoas sem teto" e que "ratos inundaram as ruas" da capital.
A Rússia está excluída dos Jogos Olímpicos de Paris-2024 e apenas 16 atletas do país aceitaram o convite do Comitê Olímpico Internacional (COI) de participar do evento sob bandeira neutra.

O primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orban, declarou que a festa refletiu a "fragilidade e a desintegração do Ocidente".

"Eles gradualmente eliminaram os vínculos metafísicos, com Deus, a pátria e a família", disse o chefe de Governo húngaro, acrescentando que isto levou à "ausência de moralidade pública".

Segundo Orban, que defende uma doutrina "iliberal", "os valores ocidentais, considerados universais durante muito tempo, são cada vez mais considerados inaceitáveis e rejeitados por muitos países do mundo", como China, Índia, Turquia ou os países árabes.
*Com informações da AFP
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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