Martine Grael e e Kahena Kunze não têm mais chance de pódio nos Jogos de ParisChristophe Simon / AFP
Publicado 01/08/2024 18:01
Ficou para esta sexta-feira a despedida das bicampeãs olímpicas Martine Grael e Kahena Kunze dos Jogos Olímpicos de Paris-2024. Por causa da falta de ventos em Marselha, que atrapalhou bastante as provas agendadas para a vela nesta quinta, entre elas a Medal Race na categoria 49erFX do Skiff feminino, com as brasileiras sem chances de pódio, a agenda acabou toda castigada, com muitos adiamentos.
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Confira o quadro de medalhas dos Jogos de Paris

Martine e Kahena entrarão na última regada sem chance de pódio, na oitava colocação geral com 102 pontos perdidos, bem distante das francesas Steyaert's e Picon, líderes com 67 pontos, uma menos que as favoritas holandesas Van Aanholt e Duetz, em segundo, com as australianas Bobeck e Netzler em terceiro.

Por causa das condições climáticas - sem vento em Marselha -, a largada da regata final prevista para esta quinta atrasou mais de três horas. A organização optou por dar preferência a outras categorias. Como não houve melhora do tempo, a definição foi adiada para esta sexta-feira.

A quinta marcou as estreias das categorias Dinghy masculina e feminina e o Brasil não foi bem. Bruno Fontes disputou duas das quatro regatas previstas sempre para trás, fechando em 31º nas duas disputas e terminando o dia em 35º no geral, com 62 pontos. A liderança após as duas regatas ficou com o canadense Stefano Peschiera, com 7 pontos. Já Gabriella Kidd foi bem melhor que o compatriota, na única regata disputada no feminino, com um 15º lugar.

No windsurf masculino, na classe IQFoil, Mateus Isaac tinha três regatas agendadas antes da classificação para as quartas de final, nesta sexta-feira. Mas por causa da falta de vento em Marselha, apenas uma foi disputada, definindo os 10 garantidos. O brasileiro fechou com um 5º lugar, insuficiente para avançar.

"Dias difíceis de competição, tivemos algumas avarias no equipamento. Aprendi bastante com as coisas que fugiram ao nosso controle. Esse tipo de problema faz parte, sem desculpas, o esporte é assim. Vamos para a próximo (ciclo olímpico). Queria muito ter entrado no Top-10, mas não foi dessa vez. É seguir lutando e batalhando", afirmou Isaac.

"Passei bastante tempo treinando aqui. Marselha é um lugar difícil de competir. Essa época é bastante calor, mas a gente já sabia disso, não foi culpa das condições. Acho que os problemas com o equipamento é que acabaram me prejudicando um pouco."
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