Vasco segue tentando acabar com interdição de São Januário para receber públicoDivulgação/Vasco
Publicado 31/08/2023 17:25 | Atualizado 31/08/2023 17:30
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Além do manifesto contra a interdição de São Januário, publicado nesta quinta-feira (31), o Vasco organizou uma reunião com políticos, representantes de torcidas organizadas, da Prefeitura do Rio e das comunidades do entorno de sua sede para buscar soluções para conseguir a liberação do estádio. O objetivo do clube é mandar o clássico com o Fluminense, no dia 16 pelo Brasileirão, no local.
"Esse é o desejo do Vasco, que entende ter sequência importante e precisamos estar com a torcida ao nosso lado e dentro da nossa casa. Os nossos adversários têm essa prerrogativa. O trabalho é intenso do nosso jurídico tanto em Brasília quanto com o Ministério Público no Rio para que possa haver entendimento, e o Vasco possa fazer essa sequência fundamental em sua casa. O técnico (Ramón Díaz) falou que ele precisa do principal reforço, que é a sua torcida", afirmou o vice-presidente geral do clube Carlos Roberto Osório.
O trabalho jurídico é capitaneado pela SAF, que busca derrubar no Superior Tribunal de Justiça (STJ), em Brasília, a interdição de São Januário mantida pelo Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ). Em paralelo, tenta um entendimento com o Ministério Público (MP-RJ) para conseguir a liberação. Se houver um acordo entre as partes, a ação de pode ser retirada.
"O Vasco tem o interesse em encontrar endenimento com o MP. O Vasco sempre foi parceiro e esperamos que, com diálogo, possamos prosseguir", continuou Osoório.
Segundo ele, o Vasco ainda aguarda por parte do MP as condições para a assinatura de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) em busca de liberar o estádio. Ele também garantiu que o clube já possui a tecnologia para implementação nas catracas de acesso a São Januário o sistema de biometria e reconhecimento facial, uma das exigências do MP. Mas pediu igualdade de condições com outros estádios.
"O Vasco está disposto (a colocar o sistema), sempre foi pioneiro e tem tecnologia para implantar. Mas por que só em São Januário tem que ter a biometria, e por que não nos demais estádios? Se tiver que colocar, o Vasco irá colocar", garantiu.
O dirigente também reclamou da decisão de quarta-feira do TJ-RJ em manter a interdição de São Januário para jogos com torcida:
"O Vasco não se conforma com a interdição, é injusta e não faz sentido nem no ponto de vista desportivo nem jurídico. Não é possível que o estádio de São Januário que detem todas as licenças e está apto a receber jogos, seja o único clube do Brasil impedido de jogar em seu estádio".


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