Publicado 25/07/2025 07:50 | Atualizado 25/07/2025 08:16
Rio - O Vasco tenta resolver ainda neste ano a venda do potencial construtivo de São Januário para iniciar a obra de reforma do estádio. Segundo o "ge", o clube tem duas opções de compras assinadas para vender 100% do potencial construtivo. Os valores superam os R$ 500 milhões, meta desejada pela diretoria.
PublicidadeO clube tem duas opções de compras assinadas: uma referente a 85% do potencial construtivo e outra de 15%. Com isso, o Vasco venderia 100% do potencial construtivo e receberia R$ 2 mil por cada m², o que renderia mais de R$ 500 milhões.
Reforma de São Januário
O projeto para o estádio foi desenvolvido pela WTorre, na gestão do ex-presidente Alexandre Campello, e realizado pelo arquiteto Sérgio Dias. O custo da obra inicialmente foi de R$ 506 milhões, mas não teve um martelo batido em relação ao orçamento da reforma. Há um estudo econômico em andamento para a definição da verba.
No projeto inicial, a capacidade de São Januário passaria para 47.383 pessoas, sendo 32.743 em pé na arquibancada. A diretoria vem recebendo consultorias para fazer um planejamento financeiro, mas ainda trabalha com um número entre 43 e 57 mil torcedores. Estão previstas também as construções de duas torres na fachada histórica da sede do Vasco, assim como um novo ginásio poliesportivo.
Além da reforma do estádio, há uma obrigação por lei para que 6% do valor arrecadado com o potencial construtivo sejam utilizados para obras no entorno de São Januário. Na primeira reunião técnica em fevereiro, o Vasco apresentou um projeto inicial à Prefeitura com soluções e intenções de melhorias para a região. O projeto será feito em diálogo direto com o órgão público.
O que é o potencial construtivo?
O potencial construtivo diz o quanto de m² pode-se construir no terreno, respeitando a zona da cidade. São Januário, por exemplo, está localizado em uma região que permite um grande potencial construtivo, mas não o utiliza em sua totalidade.
Por isso, o projeto de lei visa transferir essa "sobra" para que sejam construídos prédios com gabaritos maiores do que o permitido em terrenos especialmente na Barra da Tijuca, na Zona Oeste (RJ), e na Avenida Brasil.
O Vasco garante já ter interessados em adquirir essa transferência, para ter a liberação para construir empreendimentos nesses duas regiões.
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