Publicado 31/03/2022 22:04
Guapimirim – Um homem de 30 anos foi preso nessa quarta-feira (30/3), em Guapimirim, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, por crimes de violência doméstica contra a ex-mulher. A captura de Vinícius da Conceição Amorim foi feita por policiais civis da 67ª DP (Guapimirim) em cumprimento do mandado de prisão preventiva expedido pelo Juizado de Violência Doméstica da Comarca de Guapimirim.
O acusado já é separado da esposa desde 2018, mas nunca se conformou com o fim do relacionamento. Na época, ele foi denunciado pela então esposa por crime de lesão corporal.
Em 2017, a vítima já havia feito outro registro de ocorrência em delegacia pelo crime de ameaça.
Ao longo dos últimos quatro anos, Vinícius Amorim já ameaçou de morte a ex-companheira se a visse com outro homem. A obsessão dele pela ex-mulher foi tanta que ele, inclusive, já quebrou o vidro da janela da casa onde a vítima mora com os três filhos do casal, com idades entre 4 e 7 anos, para ver se ela estaria com outro homem.
Não aguentando mais a perseguição, as ameaças e as agressões do ex-marido, a ex-companheira foi pela terceira vez a 67ª DP (Guapimirim), no último dia 24 de março, para relatar o drama sofrido. O mandato de prisão preventiva, como medida protetiva em prol da vítima, foi expedido e cumprido em menos de uma semana.
Vinícius Amorim foi denunciado pelos seguintes crimes previstos no Código Penal (Lei nº 2.848/1940): injúria, ameaça, perseguição, violência psicológica e violação de domicílio (violência doméstica), conforme estabelecidos nos artigos 140, 147, 147-A, 147-B e 150, § 1º.
É possível perceber que mesmo após o término do relacionamento, o ex-marido continuou perturbando a ex-mulher e que ela só teve coragem para denunciá-lo novamente depois de quatro anos. É fundamental que as vítimas tenham coragem para registrar as ocorrências contra seus agressores. Somente desse modo é que se poderá buscar medidas protetivas ou até mesmo prendê-los.
Denúncias de crimes de violência doméstica, também no âmbito da Lei Maria da Penha, podem ser denunciados nas delegacias e também no Ligue 180 (Central de Atendimento à Mulher) e Disque 100 (Disque Direitos Humanos), sendo estes dois últimos vinculados ao Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos.
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